Nesta última semana foram divulgados os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) efetuado ano passado com estudantes de escolas públicas e particulares brasileiras. Os números divulgados são alarmantes e contrariam o discurso dos governos estaduais, que argumentam o crescimento nos índices educacionais.
Das 1000 (mil) melhores escolas, segundo o ENEM, 906 são particulares, 58 são federais e apenas 36 são estaduais, das 1000(mil) escolas com pior desempenho 965 são estaduais, 28 são municipais e 7 são particulares.
Das 100 (cem) melhores colocadas 29 estão no Rio de Janeiro, 23 em Minas Gerais e 20 em São Paulo sendo que destas 100 escolas 83 são particulares, 15 são federais e apenas 2 são estaduais. (fonte www.educacaoemdebate.com)
Das 100 (cem) melhores colocadas 29 estão no Rio de Janeiro, 23 em Minas Gerais e 20 em São Paulo sendo que destas 100 escolas 83 são particulares, 15 são federais e apenas 2 são estaduais. (fonte www.educacaoemdebate.com)
Podemos enumerar diversas razões para a crise da educação pública. Mas podemos dizer também que as próprias políticas públicas educacionais, implementadas (ou impostas) pelo Estado criaram essa situação alarmante. Como já disse antes, a insistência em uma educação com o objetivo claro de manter e perpetuar o status quo de um sistema excludente (como é o capitalismo) é o grande responsável por essa crise.
Investimento na educação e valorização e formação dos profissionais da educação são muito importantes. Mas não adianta fazer essas ações apenas. É necessário repensar o papel da educação, mesmo a institucional. Precisamos lutar por uma educação libertadora, includente, que forme uma geração de sujeitos sociais de sua própria realidade, e não ferramentas e engrenagens do sistema, para que se mantenha uma sociedade de privilegiados sustentados pelos trabalhadores.
Volto a repetir, precisamos de uma nova educação, libertadora.
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