Olá amigos!
Nesta semana, conversando com algumas alunas minhas do Magistério sobre crise da educação brasileira, falei sobre a educação que o Estado oferece e a educação de verdade (ou que deveríamos lutar). Neste momento lembrei de um pequeno texto que havia escrito em 2005, em razão de um encontro da Apeoesp realizado na minha universidade. Diante dos fatos e das circunstâncias vou publicá-lo para vocês.
Boa leitura e não se assustem com a raiva!
“Desculpe a todos os professores que não saibam disso e que, ou se iludem com os números e as palavras bonitas dos governantes, ou já se desiludiram totalmente.
Na verdade, a educação pública brasileira (a institucional) tem um objetivo claro. E não é aquele que está escrito nos projetos políticos pedagógicos, nem nos textos de políticas públicas, que diz que é a formação social e cidadã do indivíduo.
O Estado burguês, como gestor do sistema capitalista, impõe um objetivo claro. É de formar uma massa de mão-de-obra barata letrada que possa suprir as necessidades de força-de-trabalho no capitalismo, isto é, a escola (como os governos querem) é para formar "robôs". E o modelo de professor "ideal" do Estado é o programador de jovens. Tudo isso para manter o status quo do capitalismo e perpetuar uma sociedade injusta e socialmente desigual (da riqueza de alguns e da miséria de muitos).
E não pense que a escola particular foge desta situação. O projeto não pode ser claro mas tem um objetivo inserido: Formar uma classe dirigente intelectualmente e factualmente, sem contestação, igualmente solidária com o status quo e programadora de jovens. É só observar a realidade dentro das escolas.
O que nos resta agora?
Apesar de tudo, nós professores temos um papel social importante. Temos responsabilidades. Não podemos nos deixar transformar em parte desta engrenagem do sistema. O nosso papel é romper com isto. Nossa única alternativa é construirmos uma nova idéia de escola, de ensino. Construir o que Paulo Freire chamou de Educação Libertadora, que possa romper com nossas amarras e construirmos um futuro melhor, de esperança em uma sociedade justa e verdadeiramente igualitária, de irmãos trabalhadores.”
Nesta semana, conversando com algumas alunas minhas do Magistério sobre crise da educação brasileira, falei sobre a educação que o Estado oferece e a educação de verdade (ou que deveríamos lutar). Neste momento lembrei de um pequeno texto que havia escrito em 2005, em razão de um encontro da Apeoesp realizado na minha universidade. Diante dos fatos e das circunstâncias vou publicá-lo para vocês.
Boa leitura e não se assustem com a raiva!
“Desculpe a todos os professores que não saibam disso e que, ou se iludem com os números e as palavras bonitas dos governantes, ou já se desiludiram totalmente.
Na verdade, a educação pública brasileira (a institucional) tem um objetivo claro. E não é aquele que está escrito nos projetos políticos pedagógicos, nem nos textos de políticas públicas, que diz que é a formação social e cidadã do indivíduo.
O Estado burguês, como gestor do sistema capitalista, impõe um objetivo claro. É de formar uma massa de mão-de-obra barata letrada que possa suprir as necessidades de força-de-trabalho no capitalismo, isto é, a escola (como os governos querem) é para formar "robôs". E o modelo de professor "ideal" do Estado é o programador de jovens. Tudo isso para manter o status quo do capitalismo e perpetuar uma sociedade injusta e socialmente desigual (da riqueza de alguns e da miséria de muitos).
E não pense que a escola particular foge desta situação. O projeto não pode ser claro mas tem um objetivo inserido: Formar uma classe dirigente intelectualmente e factualmente, sem contestação, igualmente solidária com o status quo e programadora de jovens. É só observar a realidade dentro das escolas.
O que nos resta agora?
Apesar de tudo, nós professores temos um papel social importante. Temos responsabilidades. Não podemos nos deixar transformar em parte desta engrenagem do sistema. O nosso papel é romper com isto. Nossa única alternativa é construirmos uma nova idéia de escola, de ensino. Construir o que Paulo Freire chamou de Educação Libertadora, que possa romper com nossas amarras e construirmos um futuro melhor, de esperança em uma sociedade justa e verdadeiramente igualitária, de irmãos trabalhadores.”
PS.: também publiquei este texto como postagem no Fórum de debates, com algumas modificações.
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