sábado, 28 de março de 2009

"Quem paga a banda escolhe a música"


Alguém já ouviu esse ditado? Ele se encaixa perfeitamente no mais novo escandolo político brasileiro. Nos últimos dias o Brasil ficou sabendo dos vantajosos apoios financeiros da Empreitera Camargo Corrêa à diversos partidos burgueses e burocratas, com intermédio do "senhor" Paulo Skaf, presindente da FIESP. A grande discussão é se esses apoios financeiros são legais ou estão fora da regularidade eleitoral.

Acredito que a questão não é essa. Ilegal ou não preciso analisar como no mínimo imoral. Explicarei por quê.

Nenhuma empresa capitalista apoia um candidato (ou partido) acreditando ser apenas uma preferência política. Os grandes empresários financiam candidatos com o objetivo de criar laços que garantam futuros contratos ou apoios com o governo. Nesse caso empreiteiras buscam laçar acordos que lhe possam garantir contratos milionários. Isto é, interesses privados movem esses financiamentos à candidatos, tanto no executivo e no judiciário.

Legal ou não, isso se torna imoral politicamente pois os interesses publicos (de todo o povo) é deixado de lado em favor de particulares. Isso é conhecido como Lobby.

O fim da fronteira entre o público e o privado.

Infelizmente essa prática é muito comum no Brasil, e não ocorre apenas em Brasília. Isso pode ser encontrado até mesmos nos pequenos municípios. É só olhar a prestação de contas de muitos candidatos a prefeito em sua cidade. Observe quem financia e analise seus interesses.

É por isso que a sociedade têm que debater sobre as necessárias reformas políticas. Reformas profundas, acredito, devem ser realizadas a fim de se acabar com práticas absurdas que ainda vemos no Brasil. Discuta isso em sua casa, na escola, com os amigos. Precisamos acordar para essa realidade.

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