Olá amigos e colegas! Desculpe a demora em postar aqui no blog. Infelizmente estive impossibilitado de escrever e de estar acessado a internet. Mas prometo à vocês que agora tentarei me redimir.
Depois de tanta reclamação, finalmente chegaram as primeiras edições da revista Nova Escola, que havia assinado há mais de dois meses. Calma! Antes de me enforcarem, deixe me explicar. Sei que ela faz parte do grupo Abril (existe revista mais conservadora direitista que a Veja?), mas estava sentindo falta de uma leitura mais voltada para a educação aqui onde moro. Quando a Caros Amigos lançar sua revista de educação, eu garanto que troco a minha assinatura, ok?
Na edição de nº 221 pude contemplar um artigo do professor Fernando José de Almeida, docente da PUC-SP, vice-presidente da TV Cultura e ex-diretor de escola pública. Com o mesmo título desta postagem, o autor procura falar um pouco sobre os motivos que levam as escolas brasileiras a sofrerem diversas formas de violência. Ele aponta como elemento fundamental para a existência ou não das “violências” na escola o papel do gestor escolar. De certa forma apoio o que ele apresenta, pois o diretor é a alma que administra pedagogicamente a escola. Mas não gostaria de parar por aí.
Os fenômenos sociais que ocorrem dentro dos limites da instituição, na verdade, são reflexos dos fenômenos existentes em toda a nossa sociedade. A existência de violência (aqui digo violência verbal, física, depredatória, etc.) dentro da escola nada mais é que a continuidade da violência que nossos alunos sofrem e convivem fora dos muros escolares. Isto é, conseqüências de situações problemáticas externas.
Mas isso é normal? Se a escola é apenas o reflexo da sociedade, então não há soluções? Bom, no meu ponto de vista a escola não é uma praça, não é apenas um lugar qualquer. Na verdade a escola, enquanto instituição de ensino, tem a responsabilidade de ser um pólo que reconstrua essa realidade, e não perpetuá-la. Por isso é tarefa do Estado, de suas políticas públicas (apesar de não haver esse interesse por parte do sistema), do diretor escolar, dos professores, alunos e pais, buscarem essa reconstrução, através do envolvimento de todos e o compromisso com a educação.
Infelizmente na maioria de nossas cabeças há a idéia antiquada de educação e ensino. Ainda praticamos conceitos educacionais totalmente desconexos da atual realidade brasileira. Por causa disso, apesar de nossos esforços, nos vemos em meio a fracassos que levam a realidade da crise da educação (não só na pública quanto na particular também).
Novamente volto a bater nesta tecla. Precisamos repensar, a nível nacional, a escola. Precisamos debater qual escola queremos construir, sob quais objetivos, os conceitos, os métodos, a participação e os por quês. E precisamos expandir esse debate a todos os níveis envolvidos direta e indiretamente com a educação, desde os acadêmicos das grandes universidades até os pais que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos.
Que tal começarmos a fazer isso?
Depois de tanta reclamação, finalmente chegaram as primeiras edições da revista Nova Escola, que havia assinado há mais de dois meses. Calma! Antes de me enforcarem, deixe me explicar. Sei que ela faz parte do grupo Abril (existe revista mais conservadora direitista que a Veja?), mas estava sentindo falta de uma leitura mais voltada para a educação aqui onde moro. Quando a Caros Amigos lançar sua revista de educação, eu garanto que troco a minha assinatura, ok?
Na edição de nº 221 pude contemplar um artigo do professor Fernando José de Almeida, docente da PUC-SP, vice-presidente da TV Cultura e ex-diretor de escola pública. Com o mesmo título desta postagem, o autor procura falar um pouco sobre os motivos que levam as escolas brasileiras a sofrerem diversas formas de violência. Ele aponta como elemento fundamental para a existência ou não das “violências” na escola o papel do gestor escolar. De certa forma apoio o que ele apresenta, pois o diretor é a alma que administra pedagogicamente a escola. Mas não gostaria de parar por aí.
Os fenômenos sociais que ocorrem dentro dos limites da instituição, na verdade, são reflexos dos fenômenos existentes em toda a nossa sociedade. A existência de violência (aqui digo violência verbal, física, depredatória, etc.) dentro da escola nada mais é que a continuidade da violência que nossos alunos sofrem e convivem fora dos muros escolares. Isto é, conseqüências de situações problemáticas externas.
Mas isso é normal? Se a escola é apenas o reflexo da sociedade, então não há soluções? Bom, no meu ponto de vista a escola não é uma praça, não é apenas um lugar qualquer. Na verdade a escola, enquanto instituição de ensino, tem a responsabilidade de ser um pólo que reconstrua essa realidade, e não perpetuá-la. Por isso é tarefa do Estado, de suas políticas públicas (apesar de não haver esse interesse por parte do sistema), do diretor escolar, dos professores, alunos e pais, buscarem essa reconstrução, através do envolvimento de todos e o compromisso com a educação.
Infelizmente na maioria de nossas cabeças há a idéia antiquada de educação e ensino. Ainda praticamos conceitos educacionais totalmente desconexos da atual realidade brasileira. Por causa disso, apesar de nossos esforços, nos vemos em meio a fracassos que levam a realidade da crise da educação (não só na pública quanto na particular também).
Novamente volto a bater nesta tecla. Precisamos repensar, a nível nacional, a escola. Precisamos debater qual escola queremos construir, sob quais objetivos, os conceitos, os métodos, a participação e os por quês. E precisamos expandir esse debate a todos os níveis envolvidos direta e indiretamente com a educação, desde os acadêmicos das grandes universidades até os pais que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos.
Que tal começarmos a fazer isso?
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