Olá camaradas!
Gostaria de postar aqui um trecho de um texto de minha autoria, intitulado Eleições, Política e Relações de Poder no Brasil, publicado no portal CMI em setembro do ano passado. Confiram:
“Não existe o conflito de projetos políticos e ideológicos, mas sim uma disputa pelo aparato de poder para se servir (e servir seus parceiros) dos privilégios de fundo particular. Parafraseando um famoso político brasileiro do século XIX, ‘para os amigos tudo, para os inimigos, a lei’. (...) É a mistura confusa da esfera pública e privada (DA MATA). A destruição do viés institucional e o fortalecimento do clientelismo e do apadrinhamento. A intimidade e as relações pessoais se tornam moeda corrente nessa estrutura que dissolve a fronteira entre o público e o privado. (...) Nesse processo se destrói as instituições que tem como princípio teoricamente democrático da igualdade de todos perante a lei. O pessoal se sobrepõe ao impessoal e os poucos que adentram nesse jogo político tornam-se parte de uma aristocracia privilegiada. Caracterizam-se neste momento grupos oponentes que não se diferenciam de conteúdo, mas que se enfrentam pelo aparato. Aos demais, acaba restando a opção entre se adaptarem ao jogo ou se excluírem do sistema. Para se contrapor a isso, o poder constituído democraticamente deve buscar o fortalecimento das instituições e das leis que garantam a igualdade jurídica. A democracia é o caminho vital para esse processo, pois o desejo de igualdade e justiça deve ser emanado do povo.”
Gostaria de postar aqui um trecho de um texto de minha autoria, intitulado Eleições, Política e Relações de Poder no Brasil, publicado no portal CMI em setembro do ano passado. Confiram:
“Não existe o conflito de projetos políticos e ideológicos, mas sim uma disputa pelo aparato de poder para se servir (e servir seus parceiros) dos privilégios de fundo particular. Parafraseando um famoso político brasileiro do século XIX, ‘para os amigos tudo, para os inimigos, a lei’. (...) É a mistura confusa da esfera pública e privada (DA MATA). A destruição do viés institucional e o fortalecimento do clientelismo e do apadrinhamento. A intimidade e as relações pessoais se tornam moeda corrente nessa estrutura que dissolve a fronteira entre o público e o privado. (...) Nesse processo se destrói as instituições que tem como princípio teoricamente democrático da igualdade de todos perante a lei. O pessoal se sobrepõe ao impessoal e os poucos que adentram nesse jogo político tornam-se parte de uma aristocracia privilegiada. Caracterizam-se neste momento grupos oponentes que não se diferenciam de conteúdo, mas que se enfrentam pelo aparato. Aos demais, acaba restando a opção entre se adaptarem ao jogo ou se excluírem do sistema. Para se contrapor a isso, o poder constituído democraticamente deve buscar o fortalecimento das instituições e das leis que garantam a igualdade jurídica. A democracia é o caminho vital para esse processo, pois o desejo de igualdade e justiça deve ser emanado do povo.”
DINIZ, Cássio. Eleições, Política e Relações de Poder no Brasil.
Portal CMI (Cento de Mídia Independente) www.cmi.org.br
Portal CMI (Cento de Mídia Independente) www.cmi.org.br
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