Um dia desses, ao falar de uma sub-sede de nosso sindicato para Caxambu, uma funcionária de escola me fez uma pergunta: "Para que sindicato?"
Infelizmente é uma pergunta muito frequente no interior do Brasil. Longe das grandes capitais, a cultura da organização sindical é ainda pequena, o que faz com que os trabalhadores dessas regiões sejam os mais explorados, com os salários mais achatados e piores condições de trabalho.
Quando e onde, desde cedo, existe esta cultura podemos ver um avanço nas conquistas da classe trabalhadora. Um sindicato de comerciários, de trabalhadores agrícolas, de metalurgicos ou trabalhadores ligadas à alimento, garante através da luta um salário melhor e respeito às leis trabalhistas.
O mesmo acontece com o sindicato de professores. A nível estadual, precisamos ter uma categoria mobilizada para construirmos uma resistência contra a política pública de educação de Aécio Neves, além de garantirmos condições de exigir valorização profissional (aumento de salário). Sem um sindicato aqui, nós professores e trabalhadores em educação estaremos desmobilizados e fracos.
O peso do Sind-Ute deve ser no interior, onde está o grosso dos educadores, e não na capital.
Além disso, com a presença do sindicato aqui, os professores municipais também terão apoio e suporte nas suas lutas por melhores condições de trabalho e salário.
O momento é oportuno. Está surgimento uma vanguarda da categoria disposta a organizar a luta e o sindicato. E a nível estadual e nacional, a luta pelo Piso Salarial Nacional a torna importantíssima.
Então vamos lá gente.
Só a luta muda a vida! Unidos somos muito mais fortes!
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