Espaço de diálogo e publicação de artigos e textos do professor Cássio Diniz (cassiodiniz@hotmail.com)
quarta-feira, 31 de março de 2010
VAMOS PARAR DIA 8 DE ABRIL!
segunda-feira, 29 de março de 2010
O QUE O ALUNO ENSINA QUANDO O PROFESSOR ESTÁ EM GREVE?
Gostaria de publicar aqui um texto escrito pelo professor de São Paulo, Wilson da Cruz, sobre a adesão de seus colegas à greve que já dura quatro semanas. Dêem uma olhada:
Na maioria das vezes os educadores condenam esse comportamento de proteção e ocultação que existe entre os alunos, principalmente por se tratar de algo errado, um exemplo que não pode ser seguido, entretanto muitos educadores podem aprender muito com essa maneira do grupo agir.
Agindo dessa forma os alunos demonstram algumas virtudes, mesmo sabendo que esses momentos não sejam os melhores para revelarem tais espíritos, mas, o espírito de união fica escancarado em uma situação como essa. Também o espírito de solidariedade, companheirismo e irmandade acabam se revelando. Nessas revelações um agente ainda muito mais rico também fica a mostra. A força.
Eles se defendem e se unem desse modo mesmo sabendo que encobrem algo que não é certo. Imagine essa força quando se for defender algo que acreditam ser correto. É muito mais poderosa.
Nesse momento de paralisação de professores quero repudiar aqui essa falta de união da nossa categoria e isso, não é apenas conversa de professor grevista. ESTOU EM GREVE SIM, NÃO SÓ POR MELHORES SALÁRIOS. ESTOU EM GREVE POR NÃO SUPORTAR MAIS ESSE MODELO DE ESCOLA PÚBLICA QUE VIVEMOS. NÃO EXISTE ALGO MAIS FRACASSADO EM NOSSO PAÍS DO QUE A ESCOLA PÚBLICA. ESTOU EM GREVE PORQUE SEI QUE SOU VÍTIMA DE INJUSTIÇAS E MENTIRAS E MUITO ME INCOMODA FAZER PARTE DESSE FRACASSO.
Mesmo assim, com toda convicção e experiência que tenho da realidade da escola pública, no contexto geral, apesar de mostrar tantos guerreiros gloriosos, nosso movimento é fraco. O número de professores que lutam e gritam por não suportarem mais tanto descaso é pequeno quando comparado com a totalidade. Mas, o que podemos esperar?
Apenas a parcela que realmente tem garra, dignidade e acredita que seu trabalho tem realmente valor e não se conforma mais com essa realidade está dando um exemplo muito glorioso de raça. Coragem e dever de luta são jóias que não estão para todos.
O direito de aceitar ou não, paralisar ou não, faz parte das suas possibilidades Sr. Educador e deve ser respeitado por todos. Vivemos e buscamos uma democracia, cada vez mais ampla. Mas dói muito saber que a intelectualidade e o nível de consciência da grande maioria da nossa categoria não estão a altura da indignação e do protesto. Muito menos ainda se pode esperar do dever.
A grande maioria da nossa categoria age como se não fizesse parte disso. É lamentável se esconder por de trás de tantas desculpas e, todos nós temos nossos motivos. Porém, não se pode negar a omissão, a imparcialidade e até mesmo a covardia e o parasitismo que existe em nosso meio. Infelizmente é o retrato que acaba sendo revelado. O retrato das carências, debilidades e submissão.
Muitos de nós ficaremos sem o próximo pagamento e vamos estar em apuros enquanto veremos tantos dos nossos “colegas” sem esse problema. Porém, algo de muito reluzente estará em nossas faces. A nobreza da dignidade e o espírito de coragem de guerreiro permanecerão em nossas cabeças erguidas.
Nesses raros momentos em que podemos mostrar força só podemos contar com a minoria, entretanto, me sinto melhor e consolado por saber que entre nós existem tantos demonstrando idealismo, coragem, rejeição ao fracasso e combatendo a opressão.
A todos os colegas educadores que não participam, não aderem, fingem não ter relação com tudo isso - quero afirmar que continuarão a ser respeitados e confesso que tenho procurado entender que cada um tem seu motivo pelo comportamento alienado. Sei que apesar do salário que faria falta no final do mês e de tantas outras penalidades que poderia sofrer, com certeza deixaria seu nome “arranhado” no sistema. É compreensível.
DIRIGENTES, SUPERVISORES, DIRETORES e outros que recebem alguns míseros a mais para fazer parte e ajudar a manter toda essa opressão se omitindo de enfrentar essa péssima qualidade das nossas escolas públicas, demonstram comportamento lastimável e vergonhoso não só pela proteção escandalosa que garantem a continuidade deste mal que corrói, oprime e mantém a continuidade, mas, principalmente por demonstrar AUSÊNCIA DE DEVER E RESPONSABILIDADE SOCIAL para ajudar a exigir mudanças. Pela posição que ocupam na hierarquia deveriam assumir a linha de frente dessa batalha. Tal comportamento se não é criminoso é imoral e garante a continuidade da condição de submissão da população escolar.
Apesar de continuar lhes respeitando profissionalmente Sr.(a) “Educador (a)”...tal respeito vai estará carente do “neon”...da aura que enobrece nossa personalidade, nosso caráter e nosso senso de justiça e honestidade.
Aos grevistas, parabéns. Já são vitoriosos!
Prof. Wilson G. da Cruz – em apoio a luta
dos professores em defesa da escola pública.
Março - 2010
sábado, 27 de março de 2010
Vídeo explicativo sobre a mentira do aumento de Aécio.
Assim se trata o professor
quinta-feira, 25 de março de 2010
A piada do aumento de 10%
No último dia 22 de março (segunda-feira) o governo estadual anunciou a proposta de aumento de salário para diversas categorias do serviço público estadual. Para os profissionais do magistério este aumento seria de 10%, ou no vencimento inicial ou no que chamam de piso remuneratório. No primeiro caso o vencimento básico de um professor de formação no magistério pularia de R$ 336,00 para R$369,00 e de um com formação de nível superior pularia de R$ 500,00 para R$ 550,00. Mas neste caso a Parcela Remuneratória encolheria para muitos professores, sem que ocorresse aumento real. Já no caso de reajuste no “piso remuneratório”, o teto subiria de R$ 850,00 para R$ 935,00 (na verdade com os descontos, é de 720,00).
O problema é que o tal piso remuneratório, na verdade, é um teto onde o governo estabeleceu em 2008 um limite, que como já dissemos, é de R$ 850,00 (720,00). Este “piso” inclui o vencimento inicial mais gratificações conquistadas pelos professores ao longo da carreira. Muitos que já alcançam o valor proposto pelo governo, não terão nenhum aumento real em seus salários.
Por isso que nós professores, que estamos em plena Campanha Salarial, consideramos que esta proposta é um tapa na nossa cara, uma piada. Lembramos que a nossa luta é pelo cumprimento da Lei 11.738/08, onde o verdadeiro piso é de R$ 1.312,85 para as carreiras iniciais no cargo de 24h. Os 10% anunciado pelo governo de Minas não irá apagar os 15 anos de arrocho salarial que sofremos.
Não podemos aceitar esta afronta. Devemos avançar na nossa luta. Ainda está de pé o indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia 8 de abril, votado na assembléia de professores realizada no dia 16 de março em Belo Horizonte. Como professores, devemos debater com os nossos colegas e votarmos a adesão de todas as escolas de nossa região. E mostrarmos que estamos juntos e fortes para a luta.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Manifestantes protestam na Via Dutra por melhorias em seu bairro
Vídeo sobre a greve de professores em SP
sábado, 20 de março de 2010
GREVE EM SÃO PAULO CONTINUA
quarta-feira, 17 de março de 2010
PROFESSORES REALIZAM MANIFESTAÇÃO EM NOVA CIDADE-ADMINISTRATIVA DE BELO HORIZONTE
Nota da comissão pró-subsede do Sind-Ute (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) de Caxambu e região
Ontem, dia 16 de março, professores estaduais de diversas regiões de Minas Gerais, participaram de uma manifestação em frente a Cidade-Administrativa Tancredo Neves em Belo Horizonte. Esta atividade, que contou com a presença de professores de Caxambu, fez parte da Paralisação Nacional pelo Piso Salarial do Magistério, que ocorreu em todo o Brasil, como protesto pela não implementação do Piso Salarial por Estados e municípios.
Logo no começo ficou claro o esquema de segurança montado em torno do local. Em toda a área do centro-administrativo a PM posicionou um cordão de isolamento, formado por um policial a cada dois metros, num total de quase 1000 soldados. Nesta área os policiais impediram o acesso dos professores. Além disso, a manifestação foi acompanhada de perto pela tropa de choque da policia militar e pela cavalaria, além de helicópteros que sobrevoavam o local buscando intimidar os manifestantes.
Os professores e demais servidores estaduais, com seus respectivos sindicatos (Sind-Ute, SindPublicos, etc.) realizaram suas Assembléias Gerais. No caso dos professores, fez-se o balanço do movimento em todo o Estado, onde as primeiras informações apontam que a adesão à paralisação foi de 80%, chegando à 100% em algumas regiões. Em votação os professores decidiram por um indicativo de greve por tempo indeterminado a partir do dia 8 de abril, se o governo não iniciar as negociações.
professores Ronan, Cássio, Marília, Eliane e João Carlos em frente a Cidade Administrativa Tancredo Neves)
domingo, 14 de março de 2010
Ensino fundamental: 1,4 milhão largaram a escola em 2008
Dados do Censo Escolar obtidos pelo iG com exclusividade mostram que 1,4 milhão de crianças e adolescentes largaram o ensino fundamental em 2008. Eles representam 4,4% dos 32 milhões de estudantes matriculados nessa etapa da educação básica naquele ano. O índice é o menor da década. Em 2000, 12% dos estudantes matriculados no ensino fundamental abandonaram os estudos.
O Ministério da Educação admite que a realidade está longe da ideal. “Não podemos desprezar o avanço, mas o índice de 4,4% de abandono é muito alto. Precisamos reduzir mais esses números”, afirma a coordenadora geral do Ensino Fundamental da Secretária de Educação Básica do MEC, Edna Martins Borges. “Temos de lembrar que permanecer na escola é um direito do aluno”, ressalta.
Garantir o acesso e a permanência das crianças e dos adolescentes brasileiros no ensino fundamental é uma das principais metas do atual Plano Nacional de Educação. O prazo plano – criado para definir as prioridades para o setor durante dez anos – vence este ano e apenas a primeira parte da meta foi cumprida. As crianças brasileiras têm vagas garantidas na escola. Mas ainda precisam aprender e concluir os estudos.
O maior gargalo está no 6° ano: 287.760 alunos abandonaram os estudos nessa série, o que representa 6,8% dos 4.231.765 matriculados na etapa. É justamente o período de transição entre os anos iniciais e os finais do ensino fundamental. Para os especialistas, essa é uma fase de inúmeras mudanças na vida da criança, que nem sempre é superada sem traumas.
A organização educacional dos anos iniciais é muito diferente da dos anos finais. Mais disciplinas, mais professores, mais exigência e menos afeto. Esse é o cenário que os estudantes precisam encarar. “O cuidado com o aluno, até o 5° ano, é maior. Cada professora cuida da sua turma, que tem um número reduzido de estudantes. Até a organização dos espaços da escola é diferente”, pondera Edna.
Mozart Neves Ramos, vice-presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação, lembra que a maioria das crianças ainda muda de escola. “Há problemas de adaptação. O novo colégio muitas vezes não é acolhedor e não motiva a criança”, opina. Em muitos estados, o último ano do ensino fundamental também possui taxas altas de abandono. Para os educadores, é um sinal de que a escola não é interessante para eles.
Responsabilidades
Na lista das possíveis causas para o abandono, os especialistas destacam o impacto das reprovações e da defasagem nos estudantes. Juntos, a repetência, a distorção idade-série e o abandono trilham o caminho do insucesso escolar. “Quando um aluno repete a mesma série várias vezes, ele reduz a autoestima e se sente alijado do processo educacional e deixa a escola”, afirma Mozart.
Para ele, as garantias de aprendizagem têm de ser priorizadas por políticas públicas nacionais, estaduais e municipais. Com professores valorizados e integrados ao projeto político-pedagógico da escola, ele acredita que todos se sentirão mais motivados a ensinar e aprender. Mozart ressalta que os pais devem ser incluídos nesse processo.
Até maio, o Conselho Nacional de Educação definirá novas diretrizes para o ensino fundamental. A expectativa é a de que as orientações deixem claro aos gestores estaduais e municipais as responsabilidades de cada um e consigam apontar as necessidades da educação básica brasileira.
TRAJETÓRIA DO ABANDONO NO BRASIL EM 2008
Dos 32.086.700 estudantes matriculados nas escolas brasileiras de ensino fundamental, 1.411.815 largaram a escola. Eles representam 4,4% do total. Confira a quantidade de crianças que abandonou os estudos (por série):
1°: 56.667 (2,5%)
2°: 138.732 (3,7%)
3°: 101.378 (2,6%)
4°: 97.110 (2,5%)
5°: 103.159 (2,7%)
6°: 287.760 (6,8%)
7°: 221.883 (5,9%)
8°: 195.224 (5,8%)
9°: 195.793 (6,3%)
sexta-feira, 12 de março de 2010
Estudantes participam de maneira bem-humorada de manifestação da Apeoesp
SÃO PAULO - A manifestação realizada na tarde desta sexta-feira pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) para exigir, entre outros pontos, aumento salarial para os professores da rede estadual de ensino não contou apenas com professores e funcionários de escolas. Diversos estudantes compareceram à Avenida Paulista para expressar seus pontos de vista de forma diferente e bem-humorada.
Em meio a uma multidão de adultos, a maioria do sexo feminino, estava um trio de rapazes carregando duas cartolinas com dizeres que não falam de aumento salarial, greve ou com a sigla de alguma entidade. Vinícius Splugues, Evander Donadio e Matheus Giudice, alunos do terceiro ano do ensino médio da E.E.Nossa Senhora da Penha, da zona Norte da capital paulista, estavam na manifestação para apoiar a iniciativa dos professores, mas também para que ela acabe rapidamente.
.
Eles criaram uma comunidade no Orkut para manifestar suas opiniões e já têm 76 adeptos. “Nós queremos que a greve acabe logo, que os professores sejam atendidos, porque tem o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) no final do ano, o vestibular, e a gente não pode ficar sem aula”, diz Matheu Giudice.
Outro adolescente que foi por conta própria para a Avenida Paulista foi Carlos César Gomes Oliveira, que adotou uma maneira curiosa para protestar: ele carregava uma cartolina com os dizeres “Minha mãe é professora. Está tonta e louca”. “Minha mãe é professora de História e está há dois anos afastada porque ficou com labirintite por causa do estresse na aula. Ela diz que tem que dar uma de louca na escola para poder trabalhar”, explica o aluno, que também estuda em escola estadual da capital, a E.E. Margarida Maria Alves.
Reivindicações
Os professores da rede estadual estão reivindicando, entre outros pontos, um aumento salarial de 34,3% e a incorporação das gratificações ao salário base, criação de um plano de carreira e modificação no processo de contratação de professores eventuais.
O sindicato pede também a revogação da lei 1041, que limita o número de faltas abonadas a seis por ano. O governo diz que a lei diminuiu em 60% o número de faltas na rede estadual.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Paralisação da Educação em Caxambu e região
Como ponta-pé inicial desta campanha, iremos realizar no dia 16 de março (terça-feira) uma Paralisação Nacional, como forma de protesto e também para mostrar a disponibilidade de luta e organização da categoria dos professores. Escolas Estaduais de Caxambu, Baependi, Cruzília e Conceição do Rio Verde e as escolas municipais de Caxambu já votaram adesão a paralisação.
Nós da comissão do Sind-Ute gostaríamos também de avisar aos pais de alunos e demais membros da comunidade que esta paralisação não tem como objetivo prejudicar os estudos dos alunos, mas sim lutar pela melhoria da qualidade da educação que o poder público oferece, e esta melhoria passa pela valorização do profissional do magistério.
Muito obrigado à todos. A luta continua! Unidos somos muito mais fortes!!
terça-feira, 9 de março de 2010
Professores da rede estadual de São Paulo iniciam greve
para a Agência Estado
Os professores da rede estadual de ensino paulista entraram em greve hoje, por tempo indeterminado, em cerca de cinco mil estabelecimentos em todo o Estado, segundo informações do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).
Os professores que já paralisaram suas atividades estão visitando as escolas nesta manhã para conversar com pais, alunos e colegas que ainda não aderiram à paralisação. Está sendo entregue uma carta com explicações sobre o movimento grevista.
Os professores decidiram pela greve em assembleia na última sexta-feira, quando aprovaram a paralisação.
As principais reivindicações da categoria são: reajuste salarial imediato de 34,3%; incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira justo; garantia de emprego; contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito); concurso público de caráter classificatório; contra a municipalização do ensino e contra qualquer reforma que prejudique a educação, em todos os níveis.
segunda-feira, 8 de março de 2010
Dia 8 de março: Parabéns à vocês mulheres!!
Mas não podemos esquecer que o 8 de março deve ser um dia para lembrarmos da importância da luta pela emancipação real das mulheres. Não podemos esquecer que ainda hoje a mulher é vítima de várias formas de violência, tanto física quanto moral.
Num sistema (capitalista) que vigora a extrema exploração dos seres humanos, as mulheres, como os negros, os jovens, os homosexuais, as minorias em geral sofrem uma violência constante. Por isso devemos lembrar que esse dia é dia de luta!!
Então parabéns à todas!!
A luta continua!
sábado, 6 de março de 2010
Aqui jaz o salário dos professores de Minas Gerais
Em uma visita aos professores da EScola Ruth Martins, a companheira Telma deu uma ótima idéia, caso fossemos manifestar em frente a cidade-administrativa recém inaugura no último dia 4 de março. O mesmo governador, que apoiou a ADI (ação direta de inconstitucionalidade) contra o pagamento do Piso Salarial do Magistério, gastou mais de 1,5 bilhão de reais para fazer a maior e mais cara propaganda política da história. Dêem uma olhada na figura que montei com a idéia da Telma:
Sonhar é o primeiro passo para a concretização
Depois de duas semanas de atraso, finalmente chegou o livro que havia comprado no Estante Virtual. Trata-se da obra “Pequeno Dicionário das Utopias da Educação” do professor português José Pacheco, editado no Brasil pela Wak
Este galego é mais conhecido como o iniciador e organizador da Escola da Ponte, em Portugal. Esta escola segue um modelo totalmente inovador, onde desde 1976 os estudantes aprendem sem salas de aula, divisão de turmas ou disciplinas. E vem dando resultados, como as melhores notas nas Avaliações externas portuguesas.
Visitando o Brasil regularmente desde 2001, José Pacheco entrou em contato com diversas outras experiências da educação, observando desde absurdos até iniciativas positivas de transformação pedagógica. O resultado disso são os livros Pequeno Dicionário das Utopias da Educação e Pequeno Dicionário de Absurdos em Educação, este pela editora Artmed.
Leiam, no mínimo, o primeiro livro. Apesar de não mostrar a receita ou caminho para solucionar os problemas da educação, serve para refletir sobre esta possibilidade.
SIND-UTE CAXAMBU NA TV LOCAL
quarta-feira, 3 de março de 2010
VAMOS PARAR NO DIA 16 DE MARÇO!
É nessa situação que a comissão provisória pró-subsede do Sind-Ute (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais) de Caxambu e região chama os professores a unirem forças na luta pelos seus direitos. Somente uma classe unida e combativa poderá garantir um futuro melhor para todos nós.
Como primeiro passo para a Campanha pelo Piso Salarial, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação convocou para o dia 16 de março uma paralisação nacional de 24 horas, como forma de demonstrar a nossa vontade de luta.
É importante a participação de todos neste dia. Conversem nos módulos II e nas reuniões pedagógicas de suas escolas. Votem a decisão coletiva de vocês. Debatem a importância da participação de todos.
Além disso, no mesmo dia 16, haverá uma manifestação em frente a Assembléia Legislativa de Minas Gerais em Belo Horizonte. O Sind-Ute estará disponibilizando uma van, ou até mesmo um ônibus, para a nossa região. A comissão convida a todos a participarem desta manifestação.
A hora é agora. Vamos nos unir e exigir os nossos direitos! Pois, unidos somos muito mais fortes!