Espaço de diálogo e publicação de artigos e textos do professor Cássio Diniz (cassiodiniz@hotmail.com)
domingo, 30 de agosto de 2009
Polêmica na Fórmula 1
Piada que não deu certo
sábado, 29 de agosto de 2009
Aula de Sociologia
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Foto do dia!
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
O cartão vemelho de Suplicy
Vergonha e retrocesso para a nossa educação
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Fotos do dia
domingo, 23 de agosto de 2009
Eu fui o primeiro
Finalmente Barrichello
sábado, 22 de agosto de 2009
A última descoberta
Foto do dia
Sábado a tarde
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Greve de 24 horas
Funcionários de escola, educadores de fato e de direito
A sanção do PLS 507/03, de autoria da senadora Fátima Cleide (PT-RO), que deu origem à mencionada lei federal, concluiu parte importante da luta dos trabalhadores em educação no país, em especial dos funcionários de escola. Isso porque, até então, a legislação era omissão em definir as categorias de profissionais da educação - a LDB falava apenas em requisitos para a formação de magistério. E, a partir de agora, é dada a oportunidade aos Funcionários de contribuírem ainda mais com o processo educacional, que abrange todos os ambientes e as relações sociais da escola.
Com a Lei 12.014/09, os trabalhadores lotados em escolas públicas ou particulares, em funções consideradas “não-docentes”, que buscarem se profissionalizar em uma das quatro áreas pedagógicas de nível médio, previstas na 21ª Área Profissional de Nível Técnico, criada pelo Conselho Nacional de Educação, ou que se licenciarem em áreas pedagógicas ou afins de nível superior, adquirem, de imediato, o direito de serem considerados profissionais da educação. Porém, para que o reconhecimento e a valorização desses profissionais se concretizem, de fato, ainda será preciso superar outros desafios.
A exemplo do magistério, que mesmo tendo a profissão legalizada precisa, diuturnamente, lutar para fazer valer seus direitos, caberá aos sindicatos de trabalhadores em educação, de todo Brasil, principalmente os filiados à CNTE - parte da vanguarda no processo de aprovação da Lei 12.014 - manter firme a disposição em implementar os preceitos da legislação federal em âmbito dos estados e municípios, que são os encarregados pela oferta da educação pública básica escolar e pela contratação de seus profissionais.
Por estas razões, a CNTE, por meio de seu Departamento Nacional de Funcionários de Escola (DEFE), indica as seguintes ações para o horizonte das lutas dos trabalhadores em educação:
- difundir a conquista histórica da Lei 12.014/09, como forma de convocar os Funcionários para as lutas seguintes de reconhecimento e valorização da categoria;
- massificar a categoria de funcionários de escola, cobrando do Poder Público cursos de profissionalização para os mais de 1 milhão de Funcionários de todo país (medida que é pré-requisito para o reconhecimento social e profissional desses trabalhadores);
- estimular a valorização profissional dos Funcionários, através de planos de carreira e piso salarial nacional unificados com o magistério, de acordo com o artigo 206 da Constituição;
- cobrar dos gestores públicos, onde os funcionários de escola ainda não são reconhecidos como categoria própria, seu imediato reconhecimento e a inserção do ente federativo (estado ou município) nas políticas públicas de profissionalização e de valorização da carreira.
Clique aqui para ler a posição da CNTE sobre a Lei 12.014/2009
domingo, 16 de agosto de 2009
Um pouquinho de aula.
Como todos nós sabemos o Brasil foi uma colônia do reino de Portugal entre 1500 e 1815, permanecendo sob seu controle até 1822 quando ocorreu o episódio conhecido na história como o Grito do Ipiranga. Mas o processo de Independência do Brasil começou muitos anos antes, envolvendo diversos sujeitos sociais desde o século XVIII.
Durante este período ocorreram diversas rebeliões anti-coloniais que questionavam o domínio português sobre o Brasil. Dentre elas a mais famosa é a Inconfidência Mineira de 1789. Ela foi um movimento organizado por membros da elite colonial mineira, entre eles fazendeiros e mineradores, que estava temerosa em perder suas riquezas e seus privilégios, frente a ameaça de derrama (cobrança de impostos atrasados) anunciado pelo governo português. Os participantes mais famosos foram Tomás Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, Padre Rolim e Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), o único não oriundo da classe dominante. É importante ressaltar também a crise do ciclo-do-ouro que a região estava sofrendo, levando esta elite a querer alguma transformação no sistema colonial vigente na época.
Não podemos esquecer que este movimento foi elitista, deixando de lado a participação e os anseios do povo em geral (escravos e trabalhadores livres pobres). A Inconfidência Mineira não saiu do planejamento, pois foi denunciada por um de seus membros, Joaquim Silvério dos Reis. Os principais dirigentes foram presos, mas a maioria foi solta em pouco tempo. Os únicos mortos foram Cláudio Manoel (suicídio) e Tiradentes, condenado a forca para servir de exemplo, em 21 de abril de 1792.
Outros movimentos ocorreram, como a Conjuração Baiana. Do ponto de vista da ação, os baianos estavam muito a frente de seus colegas mineiros, além de contar com a participação de vários setores sociais, entre fazendeiros, comerciantes, profissionais liberais, homens livres pobres e escravos. Ocorrido em 1798 em Salvador, eles foram inspirados pela Revolução Francesa e desejavam a independência do Brasil e a criação de uma República, além da libertação dos escravos. Mas infelizmente também não foi para frente e seus líderes foram presos, e muitos deles foram executados. Alguém lembra dos nomes deles? (soldado Lucas Dantas do Amorim Torres; aprendiz de alfaiate Manuel Faustino dos Santos Lira; soldado Luís Gonzaga das Virgens; e mestre alfaiate João de Deus Nascimento)
Em Pernambuco no ano de 1817 também ocorreu uma rebelião. Lá os revoltosos chegaram a tomar o poder e instauraram uma república, mas devido a desacordos entre seus lideres fez com que eles fossem repreendidos pelo governo português.
Mas algo iria mudar no Brasil. Na Europa Napoleão Bonaparte, no poder da França desde 1799, havia dominado politicamente e militarmente quase todo o continente, e o país a lhe fazer oposição era a Inglaterra. Desejando derrotá-los Napoleão decreta o Bloqueio Continental, afim de sufocar os ingleses economicamente. Este bloqueio consistia em proibir qualquer país do continente em realizar comércio cm a Inglaterra. Como os portugueses eram dependente desse comércio, eles o desrespeitaram. Não deu outra. Em novembro Napoleão invadiu Portugal.
A partir de então ocorreram várias transformações. D. João abriu os portos brasileiros às nações amigas (Inglaterra) e isso provocou o fim do monopólio colonial. Além disso transformou o Rio de Janeiro na capital do Reino Português, lhe concedendo grandes vantagens. A elite colonial brasileira foi a grande beneficiada pois obteve liberdade comercial que antes não havia. Em 1815 o Brasil foi elevado a categoria de Reino Unido de Portugal e Algarves.
Esta última exigência foi de encontro ao desejo da elite brasileira. Receosos em perder espaço econômico, eles começaram a desejar a autonomia e a independência do Brasil. E viram na figura do príncipe Pedro a liderança necessária neste momento. Em 1821 a situação avançara bastante, chegando a ruptura com Portugal em setembro de 1822, no famoso Grito do Ipiranga.
É interessante notar a não-participação do povo em geral neste fato. A elite brasileira temiam sua participação pois não desejava as mesmas reivindicações: libertação dos escravos, regime republicano, etc. A ruptura com os portugueses deveria ser o menos impactante, preservando muito do antigo sistema vigente. Só para lembrar, o líder da independência, príncipe D. Pedro, era português.
Olá Domingo!
sábado, 15 de agosto de 2009
Imagem do Dia
Mais uma noite de sábado
Mais uma noite em casa. Dei uma saída e visitei uma festinha no centro, mas já voltei. Fazer o que, né?
domingo, 9 de agosto de 2009
Fotos do dia
Escola pública vira alojamento de escravos em São Paulo
Essa entra para a lista dos absurdos que só o Brasil sabe fazer. Dois adolescentes, que deveriam estar na escola, eram escravizados tendo como “senzala” uma… escola! Fiscais do trabalho de SÃO PAULO, acompanhados de procuradores do trabalho, libertaram 20 pessoas da escravidão (dos quais, dois jovens com 17 anos) em MOGI GUAÇU (SP). Eles foram trazidos do Norte de Minas Gerais pelo arrendatário da fazenda GRAMINHA, ROQUE PIMENTA, para colher tomate sob a promessa de um emprego e boas condições de serviço. Não receberam salários, apenas vales para serem trocados no mercado de um amigo. Quem gastasse menos, não tinha direito ao troco em dinheiro. Como não possuíam recursos para voltar a Minas, ficavam na fazenda. Agrotóxicos eram aplicados sem nenhuma proteção especial. E a jornada de trabalho começava às 6H e terminava às 22h. OK, isso já aconteceu outras centenas de vezes no Brasil, infelizmente. O ABSURDO DA VEZ FOI QUE O EMPREGADOR ALOJOU O PESSOAL EM UMA ESCOLA PÚBLICA DESATIVADA, COM FIAÇÃO ELÉTRICA EXPOSTA E ESGOTO CORRENDO A CÉU ABERTO. MESMO DEPOSITANDO O PESSOAL NESSAS CONDIÇÕES, DISSE QUE COBRARIA ALUGUEL PELA HOSPEDAGEM. A prefeitura havia feito um contrato com Pimenta para que ele usasse a casa dos fundos da escola em troca de manutenção do local. A ESCOLA FAZENDA GRAMINHA foi cedida pelo Estado para o município há nove anos. Agora, o contrato será cancelado e a prefeitura estuda entrar com um processo contra o empregador. O prédio foi lacrado e a secretaria fará um estudo sobre a possibilidade de reativar a escola. Incrível! Discute-se a “possibilidade”… E, para completar, nossa reportagem apurou que Pimenta faltou à audiência com os membros do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho - organizada para que ele pagasse o montante devido aos seus empregados. Os procuradores acionaram o proprietário da terra para arcar com a responsabilidade sobre o pagamento.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Do fundo do baú
Olhando meus arquivos digitais acabei encontrando um poema que escrevi há uns quatro anos atrás. Dêem uma lida nele:
Por Cássio Diniz
Ao leste longínquo.
Ao sul ensolarado
Aonde irá agora?
Aonde irá agora?
Repetindo My Lai’s
No Gun Ri’s, Falluja’s
Aonde irá agora?
No tilintar dos canos
No reflexo das pás
Nas matas do nosso quintal
Eu não sou um filho sortudo
Por que estamos lutando mesmo?
Eu não ligo.
Próxima parada –
Qualquer lugar.
Aonde irá agora?
Numa viagem psicodélica
Exterior ou interior?
Aonde irá agora?
Você, que constrói tudo isso.
Você, que se esconde atrás de mesas.
Pergunto eu.
Aonde irá agora?
domingo, 2 de agosto de 2009
Desnutrição? Esqueça isso. Seus problemas acabaram!
Taí a solução para a subnutrição no país! É Centrum neles!
Milhões de miseráveis, que não têm acesso a uma dieta em quantidade e qualidade adequadas para o seu desenvolvimento, não perceberam que reivindicar distribuição de renda, geração de emprego e reforma agrária para governos é inútil? É só pedir o suplemento em questão.
A utilidade e a eficácia do produto não estão em questão - longe disso. Muito menos o caráter de quem apresenta o produto. Apenas estou dizendo que a peça publicitária foi infeliz, considerando que, hoje, parte desses “dois terços” não vão conseguir fazer as três refeições de forma digna porque simplesmente não têm dinheiro. Para elas, o anúncio é um soco no estômago. Vazio.
Ah, se a solução para os problemas do mundo fossem assim:
sábado, 1 de agosto de 2009
Há quanto tempo, hein?!?
Para ilustrar a nossa situação apresento um desenho que ilustra bem. Deêm uma olhada: