Após repressão, movimento cresce e exige “Fora Suely”
Na tarde desse dia 9 de junho, a PM transformou o campus da USP em São Paulo em uma verdadeira praça de guerra. A repressão ocorreu após uma manifestação de estudantes, funcionários e professores da universidade que reuniu algo em torno de 2 mil pessoas. Os manifestantes protestavam contra a presença da polícia no campus e a intransigência dos reitores das universidades estaduais paulistas.
Ataque injustificado
Segundo estudantes presentes no ato, a Tropa de Choque investiu contra a manifestação após a PM ter provocado alguns manifestantes, sendo repelida aos gritos de “Fora PM”. O ato começou com uma passeata pacífica, que partiu do prédio da reitoria à entrada principal do campus, fechando o portão de acesso por cerca de duas horas. A repressão ocorreu quando o ato já terminava. A tropa então atacou funcionários, professores e estudantes com bombas de gás lacrimogêneo e tiros com balas de borracha.
Foi mais de uma hora de cenas de uma verdadeira guerra em pleno campus. Centenas de estudantes tentaram se refugiar no prédio da FFLCH, sendo perseguidos e isolados pela tropa de choque. "A PM nos acuou para dentro da FFLCH e jogaram bombas de gás dentro do prédio", relata Natalia Conti, estudante da Unicamp presente no ato.
“A PM transformou o campus da USP numa verdadeira praça de guerra, ferindo vários estudantes e funcionários, foi um acontecimento sem precedentes comandado pelo governador José Serra”, afirma o diretor do DCE da USP e militante do PSTU, Gabriel Casoni.
A polícia prendeu dois funcionários e um estudante, entre eles o diretor do Sintusp, o funcionário demitido Claudionor Brandão. O estudante de física da USP e diretor do DCE, Jonas Alves, foi ferido por estilhaços de bomba de gás. “Os estudantes foram acuados até suas salas de aulas O que aconteceu na USP nos remete à ditadura militar, temos agora que ampliar essa greve e o movimento para que isso não fique impune”, afirma Gabriel.
Fora Suely
A repressão surtiu um efeito contrário ao pretendido pelo governo. A paralisação se expandiu para outros campus e unidades das universidades estaduais e, no dia seguinte, os professores se reuniram em assembléia e pediram a renúncia da reitoria da USP, Suely Vilela.
Os funcionários da USP estão em greve há mais de um mês e os docentes pararam no último dia 4, justamente contra a presença da PM no campus. Desde o dia 1º de junho, a PM ocupa o campus para impedir os piquetes. Além da luta contra a precarização do ensino e da política de repressão praticada pelas reitorias, o movimento rechaça o projeto da Univesp, universidade virtual que significa a expansão do ensino à distância em detrimento do aumento dos investimentos ao ensino superior público.
Na tarde desse dia 9 de junho, a PM transformou o campus da USP em São Paulo em uma verdadeira praça de guerra. A repressão ocorreu após uma manifestação de estudantes, funcionários e professores da universidade que reuniu algo em torno de 2 mil pessoas. Os manifestantes protestavam contra a presença da polícia no campus e a intransigência dos reitores das universidades estaduais paulistas.
Ataque injustificado
Segundo estudantes presentes no ato, a Tropa de Choque investiu contra a manifestação após a PM ter provocado alguns manifestantes, sendo repelida aos gritos de “Fora PM”. O ato começou com uma passeata pacífica, que partiu do prédio da reitoria à entrada principal do campus, fechando o portão de acesso por cerca de duas horas. A repressão ocorreu quando o ato já terminava. A tropa então atacou funcionários, professores e estudantes com bombas de gás lacrimogêneo e tiros com balas de borracha.
Foi mais de uma hora de cenas de uma verdadeira guerra em pleno campus. Centenas de estudantes tentaram se refugiar no prédio da FFLCH, sendo perseguidos e isolados pela tropa de choque. "A PM nos acuou para dentro da FFLCH e jogaram bombas de gás dentro do prédio", relata Natalia Conti, estudante da Unicamp presente no ato.
“A PM transformou o campus da USP numa verdadeira praça de guerra, ferindo vários estudantes e funcionários, foi um acontecimento sem precedentes comandado pelo governador José Serra”, afirma o diretor do DCE da USP e militante do PSTU, Gabriel Casoni.
A polícia prendeu dois funcionários e um estudante, entre eles o diretor do Sintusp, o funcionário demitido Claudionor Brandão. O estudante de física da USP e diretor do DCE, Jonas Alves, foi ferido por estilhaços de bomba de gás. “Os estudantes foram acuados até suas salas de aulas O que aconteceu na USP nos remete à ditadura militar, temos agora que ampliar essa greve e o movimento para que isso não fique impune”, afirma Gabriel.
Fora Suely
A repressão surtiu um efeito contrário ao pretendido pelo governo. A paralisação se expandiu para outros campus e unidades das universidades estaduais e, no dia seguinte, os professores se reuniram em assembléia e pediram a renúncia da reitoria da USP, Suely Vilela.
Os funcionários da USP estão em greve há mais de um mês e os docentes pararam no último dia 4, justamente contra a presença da PM no campus. Desde o dia 1º de junho, a PM ocupa o campus para impedir os piquetes. Além da luta contra a precarização do ensino e da política de repressão praticada pelas reitorias, o movimento rechaça o projeto da Univesp, universidade virtual que significa a expansão do ensino à distância em detrimento do aumento dos investimentos ao ensino superior público.
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