domingo, 29 de novembro de 2009

Domingo Sangrento - Bloody Sunday

Olá camaradas!

É minha última postagem deste domingo (e do mês).
Hoje acabo de assistir o filme Domingo Sangrento, de Paul Greengrass. Conta a história de um massacre ocorrido na Irlanda. O dia é 30 de janeiro de 1972. Na cidade de Derry, na Irlanda do Norte, os cidadãos saem em passeata pelos direitos humanos. Sem motivo aparente, soldados britânicos atiram e matam 13 pessoas desarmadas e, a princípio, sem qualquer conexão com o IRA, o grupo que luta pela libertação da Irlanda do Norte. Esse episódio é conhecido como Domingo Sangrento e marca o começo do conflito que transformou-se em guerra civil, com muitos atos de violência e terrorismo. O filme acompanha, em estilo seco e realista, a vida de quatro homens envolvidos em ambos os lados do conflito.

Minha sugestão é "assistam o filme".

Uma boa noite para todos.

Reunião da Comissão pró-subsede Sind-Ute

Olá camaradas!

Neste sábado (28/11) realizou-se a reunião da comissão pró-subsede do Sind-Ute aqui em Caxambu. Os encaminhamentos em breve serão publicados aqui no blog.

Frase do dia

"Entre na batalha. Nela ninguém perde. Mesmo para aquele que perde, seus feitos ainda prevalecem."

William Morris, Land and Fredom
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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

25 de novembro: Dia Internacional de Combate à Violência contra as Mulheres

Data foi estabelecida no Primeiro Encontro Feminista Latino-americano e do Caribe realizado em Bogotá, Colômbia, em 1981, em homenagem às irmãs Mirabal

Janaína Rodrigues
da Conlutas e da Oposição Alternativa da Apeoesp

Las Mariposas, como eram conhecidas as irmãs Mirabal – Patria, Minerva e Maria Teresa – foram brutalmente assassinadas pelo ditador Trujillo em 25 de novembro de 1960 na República Dominicana. Neste dia, as três irmãs regressavam de Puerto Plata, onde seus maridos se encontravam presos. Elas foram detidas na estrada e foram assassinadas por agentes do governo militar. A ditadura tirânica simulou um acidente.
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Minerva e Maria Teresa foram presas por diversas vezes no período de 1949 a 1960. Minerva usava o codinome “Mariposa” no exercício de sua militância política clandestina. Este horroroso assassinato produziu o rechaço geral da comunidade nacional e internacional em relação ao governo dominicano, e acelerou a queda do ditador Rafael Leônidas Trujillo.
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Chega de massacre e extermínio de mulheres!
Em 22 de outubro de 2009, uma aluna da Universidade Bandeirante (Uniban), do campus de São Bernardo do Campo (SP), região do ABC, foi à aula com um vestido curto. Nada demais. Em pleno século 21 centenas de alunos a perseguiram pelos corredores como animais raivosos. Aos gritos de “Puta! Puta!”, a aluna foi perseguida.
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Em outubro de 2008, o assassinato da jovem Eloá por seu ex-namorado, após ser mantida sob cárcere privado em Santo André (SP), comoveu o país.Lucimar Rocha, 36 anos foi encontrada morta dentro de sua própria casa, no bairro do Jaraguá, em Belo Horizonte (MG). O marido dela também foi ferido, mas é o principal suspeito pelo crime.
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Carla da Silva, 25, grávida de nove meses. A gestante foi à porta de sua casa, no bairro Sarandi, em Porto Alegre (RS). Conversava com parentes quando um homem que passava pelo local sacou uma arma e disparou vários tiros, um deles atingindo o pulmão da gestante. O assassino conseguiu fugir.
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Aparecida Socorro Chaves, 41, foi encontrada morta a pauladas em Esmeraldas, município da Grande Belo Horizonte (MG). Segundo a Polícia Militar, que encontrou o corpo numa fazenda na zona rural do município, ela apresentava ferimentos profundos na cabeça, o que indicava que ela teria sido atacada com pedaços de pau e pedras. O marido da vítima, Armando Hermógenes da Silva, 68, é o principal suspeito do crime.Ana Maria da Conceição, 15 anos, foi morta no Ceará pelo namorado de 21 que, com ciúmes, invadiu sua casa. Ele a matou com um tiro e, em seguida, tentou matar a mãe da garota, de 37 anos, e sua irmãzinha de 6.
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Muitas mulheres numa só dor, a da violência, vivenciada pela maioria delas mulheres no mundo inteiro, majoritariamente no espaço doméstico. Algo que tem sido bastante banalizado e considerado sem importância. Segundo estimativas, a mulher vitimada tem sua vida diminuída em até nove anos.
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No Brasil, a cada quatro segundos uma mulher é agredida em seu próprio lar por uma pessoa com quem mantém relação de afeto. Além disso, não podemos esquecer a agressão nas ruas e locais de trabalho e estudo, corriqueiras no dia-a-dia, em especial das mulheres pobres trabalhadoras.
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No Haiti, milhares de mulheres negras sentem todos os dias o drama da miséria, da falta de alimentos para seus filhos, da violência e dos estupros impostos pela Minustah.Na Palestina, milhares de mulheres e crianças foram e serão mortos pelo assassino Estado israelense.
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No Irã, legalmente a vida de uma mulher vale metade da vida de um homem. Ainda vigora a lei medieval do apedrejamento. O massacre que as mulheres trabalhadoras enfrentam em todas as esferas de suas vidas é cruelmente silenciado ou dissimulado através de preconceitos. Desde a escola, até os locais de trabalho a mulher é obrigada a conviver com o assédio e a subestimação.Além disso, não podemos deixar de citar a violência econômica à que as mulheres são submetidas, que se reflete nos salários mais baixos, nas duplas e triplas jornadas de trabalho, no assédio sexual.
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Na verdade a violência contra as mulheres é uma forma de controle social que interessa muito à classe econômica dominante, pois, controlando, violentando e desmoralizando as mulheres, controla-se metade da classe trabalhadora, controla-se sua capacidade reprodutiva, mutila sua capacidade de mobilização e se economiza para o capital, que torna exclusivo a elas o trabalho doméstico não remunerado.
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Lei Maria da Penha
Embora tenha avançado em relação à antiga lei da cesta básica, essa lei não garante de fato a punição ao agressor, assim como não garante os serviços essenciais à mulher que sofre agressão, como casas abrigo, creches, assistência médica e psicológica, centros de Referência com profissionais capacitados e estabilidade remunerada no emprego. As consequências disso já podem ser conferidas. Segundo o Conselho da Mulher do Distrito Federal, o número de denúncias caiu, mas não porque diminuiu a violência, mas porque as mulheres se sentem mais vulneráveis diante dessa lei.
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Além disso, esse já é o terceiro ano consecutivo onde as verbas destinadas ao combate á violência contra a mulher são cortadas pelo governo Lula.
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Nas ruas, nas escolas, nas fábricas... Somos mulheres em lutaFrente a esse miserável cenário, só resta às mulheres a sua força coletiva para resistir e transformar esta situação. Nenhuma saída individual é palpável, é real. Somente a luta das mulheres junto à classe trabalhadora é uma alternativa realista para a superação do machismo e da superexploração a que fomos e somos submetidas.
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Essa é a lição deixada pelas mulheres haitianas que têm resistido bravamente à ocupação das tropas brasileiras. Das mulheres palestinas, que com paus e pedras nas mãos enfrentam os exércitos sionistas. Das mulheres iranianas, que lutam contra as leis antimulheres, contra o apedrejamento e o extermínio. Das “maestras” hondurenhas que, heroicamente, organizaram a luta de resistência contra o golpe. Das mulheres brasileiras que lutam nas greves e mobilizações.
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É nesse sentido que caminhamos ao construirmos o Movimento Mulheres em Luta da Conlutas. Um movimento de mulheres trabalhadoras que se coloca como alternativa de direção para a organização das mulheres que querem lutar contra o machismo e a superexploração.

domingo, 22 de novembro de 2009

Projeto de lei quer limitar número de alunos por sala

Revista Época

Especialistas afirmam que a medida pode melhorar o aprendizado, principalmente para alunos que têm dificuldades

DANILO VENTICINQUE

Qual é o número ideal de alunos em uma sala de aula? Durante muito tempo, a pergunta foi motivo de discussão entre educadores. Agora, os senadores também entrarão no debate. Um projeto de lei que tramita no Congresso pretende estabelecer limites para o número de alunos por professor nas diferentes faixas etárias do ensino público. Em setembro, a Câmara dos Deputados aprovou a proposta. No Senado, ela aguarda o parecer do relator Flávio Arns (PSDB-PR) antes de ser votada na Comissão de Educação.
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Se for aprovado, o projeto tornará obrigatórias as recomendações do Ministério da Educação (MEC), definidas em 1999 nos Parâmetros Nacionais de Qualidade da Educação Infantil. “Apesar de estabelecer os parâmetros, o MEC não tem poder constitucional para forçar os Estados e municípios a reduzir as turmas”, afirma Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do MEC.
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Embora as médias nacionais estejam próximas dos parâmetros do MEC, alguns Estados têm médias superiores às recomendadas. Em Alagoas, por exemplo, turmas da 6ª à 9ª série têm quase 37 alunos – sete a mais do que o recomendado para a faixa etária. No Amazonas, a diferença é ainda maior: as salas de aula da 1ª à 5ª série do ensino fundamental têm em média 34,7 alunos, enquanto o MEC recomenda apenas 25.
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Limitar o número de alunos por sala de aula pode ser uma maneira eficiente de melhorar o aprendizado e diminuir as diferenças de conhecimento dentro da mesma turma. Em outubro, a Universidade de Chicago fez uma pesquisa com 11 mil alunos do jardim da infância à 3ª série nos Estados Unidos. Os resultados comprovaram que classes com 13 a 17 alunos têm desempenho melhor do que turmas maiores em todas as disciplinas, com destaque para ciências e literatura.

Segundo os pesquisadores, os mais beneficiados foram os estudantes que tinham dificuldades de aprendizado nessas duas áreas. Nas salas menores, todos os alunos se saíram melhor, mas a diferença entre as maiores e as menores notas diminuiu muito. A longo prazo, a distância entre os melhores e os piores alunos tende a ser ainda menor.
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Especialistas brasileiros ouvidos por ÉPOCA dizem que os resultados da pesquisa se aplicam ao sistema de ensino do Brasil. “Em salas muito grandes, o aluno carrega a dificuldade ao longo do ano. Às vezes o professor até percebe, mas não tem condições de ajudar”, afirma a professora Ângela Soligo, coordenadora do curso de pedagogia da Unicamp. As especialistas afirmam que as salas de aula com menos alunos são mais silenciosas, o que ajuda na concentração dos alunos. As tarefas fora da sala de aula também são beneficiadas com as turmas menores. “Com menos alunos por sala, há momentos de atenção mais individualizada”, diz a pesquisadora da Letícia Nascimento, da Universidade de São Paulo. Os professores têm mais tempo para se dedicar à correção de cada trabalho ou prova, podendo conhecer melhor as deficiências de cada estudante.

Confira abaixo os limites previstos pelo MEC para os diferentes níveis da educação básica:
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As recomendações que podem virar lei:
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Jardim da infância (de 3 a 4 anos) Até 15 alunos por sala
Pré-escola (de 4 a 5 anos) Até 20 alunos por sala
Ensino fundamental (1ª à 5ª série) Até 25 alunos por sala
Ensino fundamental (6ª à 9ª série) Até 30 alunos por sala
Ensino médio Até 35 alunos por sala

sábado, 21 de novembro de 2009

Aula sobre Max Weber

Olá camaradas, e alunos!

Estarei disponibilizando aqui os slides da última aula de sociologia desta semana, que diz respeito a introdução a parte teórica do bimestre. Se trata da base teórica do sociológo alemão Max Weber. Seguem abaixo:





sexta-feira, 20 de novembro de 2009

20 de novembro - Dia da Consciência Negra

Olá Camaradas!

Hoje, 20 de novembro, é dia da consciência negra. Foi neste dia em 1695 que Zumbi, o líder do Quilombo dos Palmares (Alagoas) foi morto pelas tropas comandadas pelo bandeirante Domingos Jorge Velho, enviado pelo Governo-Geral para reprimir o maior e mais forte Quilombo já surgido no Brasil.


Essa data foi escolhida como simbolo da resistência negra à violência do racismo, tanto do passado quanto do presente. Comemora-la não significa apenas festa, mas consciêntizar as nossas gerações na contínua luta pela afirmação do negro em nossa sociedade.


Parabéns Dia da Consciência Negra!

sábado, 14 de novembro de 2009

Eleições do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute)

Companheiras e companheiros de luta

Dos dias 23 à 27 de novembro haverá eleições do SINDUTE/MG, em Uberlândia e em todo o estado!

Estão concorrendo às eleições 3 (três) chapas no estado e em Uberlândia

A chapa 1 e chapa 3 são da situação, um racha da direção por disputas de cargos

A chapa 2 (dois) Oposição de Verdade!

A chapa 2 ,Oposição de verdade, defende:



O fim da burocratização e o aparelhamento do sindicato;

Transparência financeira com o controle e fiscalização da base;

Independência do sindicato em relação a governos e partidos;
Exigir do Governo Lula e Aécio o piso salarial de R$1132,00 já, por jornada de 24h semanais, rumo ao salário mínimo do DIEESE ;

Desmascarar a farsa do prêmio produtividade, somos todos 100%;

Reuniões abertas da diretoria, assembléias periódicas, formação do Conselho de Representantes de Escolas (de fato), com formação sindical;

Lutar por concurso público de dois em dois anos;

Lutar contra todos os ataques que a educação e a escola pública vêm sofrendo;

Defender a nomeação dos efetivados com todos os direitos;

Organizar os ASG e secretarias de escolas.



Só a organização e a luta da categoria muda a vida!

Sindicato é pra lutar!

Apóie e vote na chapa 2!

Venha construir conosco um sindicato democrático e de luta!



Gilber (34) 92025297

Betânia (34) 88071585/32243356

democratizar a Universidade e defender a Educação

CONAE - A verdade

Olá Camaradas!

Acabei de voltar de Belo Horizonte, onde se realizou a Conferência Estadual de Educação, etapa mineira da CONAE 2010.
Muita coisa aconteceu, mas gostaria de descrever os acontecimentos em um relatório que será publicado em breve. Esperem e vocês verão a verdade por detrás do discurso do governo.
Até lá!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Manifesto por uma Educação Transformadora

Olá Camaradas!

Faltam poucos dias para o início da Conferência Estadual de Educação, que ocorrerá em BElo Horizonte em 8 de novembro, como etapa semi-final para o CONAE 2010.
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Aproveitando o espaço de debate democrático, estou escrevendo um manifesto a ser divulgado no evento. Intitulado "Manifesto Por Uma Educação Transformadora", ele é apenas um esboço, a ser melhor preparado. Mas deêm uma olhada:
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Manifesto por uma Educação Transformadora

Por Cássio Diniz,
professor da rede estadual de Minas Gerais

Primeiramente gostaríamos de saudar a todos os presentes à etapa estadual mineira da CONAE (Conferência Nacional de Educação). A todos que aqui estão debatendo coletivamente, do mais puro interesse democrático da construção de um novo caminho para a educação brasileira e, por que não dizer, da nossa sociedade.

Aproveitando-se deste grandioso ambiente de debate e participação popular, representando diversos setores envolvidos diretamente e indiretamente no processo educacional em nosso país, gostaríamos de introduzir uma nova discussão em relação ao papel e o objetivo da educação que queremos discutir.

Muito se tem falando nos últimos tempos que o caminho para o progresso e desenvolvimento econômico e social do Brasil passa diretamente pela educação, e que para que possamos alcançar estes objetivos precisamos de um compromisso maior por parte do Estado e da sociedade, através de pesados investimentos, a formulação de um Plano Nacional e a criação de um Sistema Nacional de Educação, além é claro, da valorização dos profissionais.

Estes pontos são corretos e devem ser discutidos. Mas ao contrário do que muitos acreditam, não se limita a isso. Dentro deste contexto, precisamos analisar que papel a educação tem tido no Brasil e no mundo capitalista no último século. Será que o modelo educacional que tanto defendemos realmente tem o compromisso com a transformação? Ou será que o nosso processo de ensino-aprendizagem vem apenas reproduzindo uma idéia pré-estabelecida? Será que mudanças apenas pontuais irão mudar a nossa realidade?

Só podemos responder a essas perguntas se nos deixarmos perder as mascaras que nos são impostas. Ao contrário do que a ideologia dominante de nosso sistema capitalista nos impõe, a sociedade moderna não é a sociedade da oportunidade, da igualdade, da justiça. E não é simplesmente explicada pelo discurso da corrupção e da malandragem como características culturais nacionais que impedem o nosso desenvolvimento pleno.

Peço que analisemos sob outros aspectos, sob outros olhares. Nós vivemos numa sociedade dividida em classes sociais e é sobre esta realidade que se moldam os nossos modelos educacionais. A educação se transforma num espelho desta sociedade. Negá-la significa aceitar o discurso que só beneficia manter e reproduzir esta idéia. Analisá-la sob a perspectiva da luta de classes se torna o nosso compromisso enquanto professores.

Não queremos uma educação que mantenha a velha estrutura social. Não queremos reproduzir a ordem de dominação econômica e política que o sistema nos escraviza. Não queremos transformar os seres humanos em apenas engrenagens de uma máquina, em combustível social a ser queimada em nome de lucros e privilégios de uma minoria.

Nosso compromisso enquanto professores é a da transformação social. É formar cidadãos transformadores de sua própria realidade. É tornar o ser humano um sujeito social capaz, através do acumulo de seus conhecimentos, mudar o mundo.

Defendemos uma educação transformadora, que tenha como objetivo principal a libertação de nosso povo. Não queremos mais reproduzir. Não queremos mais formatar. Queremos transformar.

Para isso se torna necessário uma nova política pública educacional. Uma política que favoreça a construção do cidadão enquanto sujeito social responsável pela sua realidade. O processo ensino-aprendizagem deve ser moldado como um instrumento para se alcançar estes objetivos, e não o seu fim. O mundo não será mudado apenas pelo acumulo, mas sim pelo uso moral de seu conhecimento.

Defendemos o fim da reprodução da ideologia dominante, que prima pelo individualismo, pela competição, contra a idéia de união, solidariedade e coletividade. Queremos novos conceitos e para isso defendemos uma mudança programática nas políticas de formação de professores, ressaltando o seu papel social.

Defendemos o fim da mercantilização da educação, em todos os níveis. A nova educação transformadora só passará em um ambiente novo. Queremos a construção e a ampliação de uma educação pública, de qualidade, laica e universal, com pesados investimentos estatais.

Defendemos, além do que já foi dito, a real valorização de todos os profissionais da educação, com salários dignos e reconhecimento por parte do poder público, que apesar do discurso dominante, tem se caminhado no sentido contrário.

Defendemos o fim do estudo puramente tecnicista, voltado exclusivamente para a formação de mão-de-obra barata para o sistema. Queremos uma educação que prepara o cidadão para o mundo do trabalho sob todos os seus aspectos.

E acima de tudo, defendemos a liberdade do debate, da opinião, dos ambientes de construção de novas idéias e novos caminhos, que buscarão sempre a permanente construção de uma educação transformadora.

Isso não é utópico, não é um sonho. Muitos dirão serem impossíveis tais mudanças, que a nossa legislação não abre espaço para tantas transformações. Digo que estão errados. Não estamos aqui debatendo uma nova educação? Não podemos ficar presos aos primeiros desafios. Estamos em uma luta e devemos ver claramente quais são nossos inimigos. Se forem leis que impedem o nosso desenvolvimento, que discutamos mudar essas leis. Se forem os interesses econômicos de uma elite dominante que se colocam em nossos caminhos, que os derrotemos.

Se realmente queremos mudar a nossa realidade, torna-se necessário a nossa luta, a grande cruzada pela educação. Uma mobilização nacional e popular que destrua as barreiras que nos são impostas. Nossa palavra de ordem deve ser “Por uma educação verdadeiramente transformadora”

domingo, 1 de novembro de 2009

Resumo da Semana

Olá Camaradas!

Ok, é verdade. Não estou frequente aqui em minhas postagens, mas tentarei me redimir.

Esta semana participei da 33º Reunião da ANPOCS (Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais), onde por mais um ano pude acompanhar os trabalhos dos pesquisadores de minha área.

Este ano foi especial pois, depois de 4 anos, finalmente participei credenciado. Isso possibilitou acompanhar as atividades mais intimamente.

Além disso, como consequência de uns e-mails meus de algumas semanas atrás, ocorreu uma atividade paralela da ANPOCS voltada para a comunidade caxambuense. Coordenada pelo Prof. Dr. Milton Lahuerta, a mostra de vídeo "Conhecendo o Brasil através de seu cinema" contou com a participação de estudantes do EJA da Escola Polivalente e do CEP na terça e na quarta.

Bom gente, por enquanto é só!