Olá Camaradas!
Em 11 de julho se completou 15 anos do massacre de Srebrenica, ocorrido durante a Guerra da Bósnia (1992-1995), onde mais de oito mil civis foram mortos. Uma guerra que marcou profundamente o nosso cotidiano nos anos 90 graças a mídia que acompanhou quase que diariamente este conflito.
O engraçado desta guerra era a mesma mídia tentando insistir que os bósnios eram muçulmanos ao estilo árabe. Só esqueceram-se de dizer que o islã balcânico é um islã laico e ocidental, sem xador ou barbas, e não havia nada de fundamentalismo. Era uma luta de um povo pela liberdade de viverem.
Lembro-me das cenas que passavam na televisão. A cidade de Sarajevo sitiada pelas milícias sérvias de Radovan Karadzic. Os snipers atirando em crianças e velhos bósnios. Os morteiros explodindo nas filas de pão e nas feiras. E as tropas da ONU assistindo aquilo tudo sem fazer nada. Pena as pessoas hoje já terem esquecido.
Nestes dias resolvi rever a minha coleção de vídeos sobre a Bósnia. O primeiro filme foi “Savior – A última guerra”, estrelado por Denis Quaid. Conta a história de um militar americano que perde a família num atentado terrorista na França. Com sede de vingança ele entra numa mesquita e mata várias pessoas. Por causa disso ele e seu amigo se alistam na Legião Estrangeira e anos depois ingressam as forças sérvias na Bósnia. Lá ele aprende que mesmo na loucura da guerra, há a esperança da sensatez.
O outro filme que tenho e revi foi “Bem vindo a Sarajevo”, com Woody Harrelson. Um excelente filme com imagens reais dos conflitos na capital bósnia. Mostra a ação de correspondentes de guerra cobrindo a guerra, mostrando os perigos e a vida existentes entre os tiros e explosões. Agracia muito a heróica resistência dos bósnios frente ao massacre sérvio.
O terceiro é o filme “Um Tiro no Coração”, que conta a história real de dois amigos, um sérvio e um bósnio muçulmano, atiradores olímpicos, que acabam em lados opostos na guerra. O legal desta película foi mostrar o cotidiano dos moradores de Sarajevo que,para sobreviverem, tiveram que pegar em armas para enfrentar o inimigo.
O quarto é o mais famoso: “Terra de Ninguém”. Ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2002, foi o primeiro trabalho famoso que retrata a guerra feito por um diretor bósnio, neste caso o conceituadíssimo Danis Tanovic. Conta a história de um bósnio e um sérvio presos numa trincheira na chamada terra de ninguém. Neste caso o diretor não toma posição entre as duas partes no confronto, mas faz uma denúncia séria da cegueira que o Ocidente e a ONU tinha sobre o conflito.
Para terminar restou no meu arquivo o documentário “Bósnia” de autoria desconhecida. Feito por equipe de cinema da França, mostra as histórias, contos, acontecimentos, jogo de políticas e a heróica resistência bósnia perante os sérvios. O legal deste documentário é que metade dele foi feito durante a guerra e a outra seis meses após o fim dos combates. Realidade pura.
“... toque uma canção, meu irmão. Me leve de volta para casa. Me devolva Sarajevo... Toque ‘Minha Linda Bósnia’ onde meu amor permanece para sempre...”
Em 11 de julho se completou 15 anos do massacre de Srebrenica, ocorrido durante a Guerra da Bósnia (1992-1995), onde mais de oito mil civis foram mortos. Uma guerra que marcou profundamente o nosso cotidiano nos anos 90 graças a mídia que acompanhou quase que diariamente este conflito.
O engraçado desta guerra era a mesma mídia tentando insistir que os bósnios eram muçulmanos ao estilo árabe. Só esqueceram-se de dizer que o islã balcânico é um islã laico e ocidental, sem xador ou barbas, e não havia nada de fundamentalismo. Era uma luta de um povo pela liberdade de viverem.
Lembro-me das cenas que passavam na televisão. A cidade de Sarajevo sitiada pelas milícias sérvias de Radovan Karadzic. Os snipers atirando em crianças e velhos bósnios. Os morteiros explodindo nas filas de pão e nas feiras. E as tropas da ONU assistindo aquilo tudo sem fazer nada. Pena as pessoas hoje já terem esquecido.
Nestes dias resolvi rever a minha coleção de vídeos sobre a Bósnia. O primeiro filme foi “Savior – A última guerra”, estrelado por Denis Quaid. Conta a história de um militar americano que perde a família num atentado terrorista na França. Com sede de vingança ele entra numa mesquita e mata várias pessoas. Por causa disso ele e seu amigo se alistam na Legião Estrangeira e anos depois ingressam as forças sérvias na Bósnia. Lá ele aprende que mesmo na loucura da guerra, há a esperança da sensatez.
O outro filme que tenho e revi foi “Bem vindo a Sarajevo”, com Woody Harrelson. Um excelente filme com imagens reais dos conflitos na capital bósnia. Mostra a ação de correspondentes de guerra cobrindo a guerra, mostrando os perigos e a vida existentes entre os tiros e explosões. Agracia muito a heróica resistência dos bósnios frente ao massacre sérvio.
O terceiro é o filme “Um Tiro no Coração”, que conta a história real de dois amigos, um sérvio e um bósnio muçulmano, atiradores olímpicos, que acabam em lados opostos na guerra. O legal desta película foi mostrar o cotidiano dos moradores de Sarajevo que,para sobreviverem, tiveram que pegar em armas para enfrentar o inimigo.
O quarto é o mais famoso: “Terra de Ninguém”. Ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2002, foi o primeiro trabalho famoso que retrata a guerra feito por um diretor bósnio, neste caso o conceituadíssimo Danis Tanovic. Conta a história de um bósnio e um sérvio presos numa trincheira na chamada terra de ninguém. Neste caso o diretor não toma posição entre as duas partes no confronto, mas faz uma denúncia séria da cegueira que o Ocidente e a ONU tinha sobre o conflito.
Para terminar restou no meu arquivo o documentário “Bósnia” de autoria desconhecida. Feito por equipe de cinema da França, mostra as histórias, contos, acontecimentos, jogo de políticas e a heróica resistência bósnia perante os sérvios. O legal deste documentário é que metade dele foi feito durante a guerra e a outra seis meses após o fim dos combates. Realidade pura.
“... toque uma canção, meu irmão. Me leve de volta para casa. Me devolva Sarajevo... Toque ‘Minha Linda Bósnia’ onde meu amor permanece para sempre...”
(canção bósnia)
Em homenagem a aqueles que apesar do horror, do medo, com a dor, a angustia e a tentação de desistir, resistiram em não aceitar a barbárie.
Eu conheço pouquíssimo esta história, embora lembre-a vividamente dos noticiários da Globo (sempre suspeitos e tendenciosos).
ResponderExcluirMas pelo pouco que falam, os sérvios são míseros filhos da puta que deveriam ser varridos da Terra, assim como os radicais israelenses que massacram os pobres palestinos. É a minha visão.
Eu acho exatamente o contrário, quem deveria ser varido da face da terra são os bósnios muçulmanos, pelegos da Al Qaida, Jihadistas da pior natureza, terroristas islâmicos. Pena que os sérvios não fizeram o trabalho por completo...
ResponderExcluirDiante da precariedade das idéias, lendo o que o tipo humano acima esreveu, explica-se um pouco porque existem massacres de gente inocente, guerras insanas motivadas pela vaidade que antes de ser religiosa étnica ou racial é e sempre será vaidade humana, o humano que na infinidade de seus tipos é e sempre será único. A guerra da Bósnia foi um dos episódios mais vergonhosos da história da humanidade e fim de papo, rezemos pelas vítimas e devemos lamentar esta tragédia pelo resto de nossas vidas. Que o conhecimento a paz e a tolerância iluminem o nosso amigo ai de cima.
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