Finalmente entrei de férias. Por pouco não consigo.
Espaço de diálogo e publicação de artigos e textos do professor Cássio Diniz (cassiodiniz@hotmail.com)
sábado, 25 de julho de 2009
Finalmente em Férias!
Finalmente entrei de férias. Por pouco não consigo.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Velho Herbie
domingo, 19 de julho de 2009
Nota de falecimento
Fotos raras... e chocantes
Jovens dormiam com ratos em colheita de limão em SP
De acordo com Renata Cíntia dos Santos, conselheira tutelar no município, que acompanhou a PM, só sete adolescentes, entre 12 e 17 anos, foram encontrados na fazenda Pinheirinho. “Eles nos relataram que outras 23 crianças e adolescentes também trabalhavam na colheita de limão, mas foram embora porque o patrão mandou, avisando que a polícia estava chegando”, afirmou a conselheira para a reportagem aqui da Repórter Brasil.
Mandar os trabalhadores embora antes da fiscalização ou da polícia chegarem, em outras palavras, “sumir com as provas”, é uma ação adotada frequentemente por produtores rurais em regiões de expansão agrícola que não querem assumir a culpa por tratar pessoas como animais. Dessa vez, o caso não se deu lá no Brasil profundo, mas a menos de uma hora de carro da maior cidade do país.
Dois dos adolescentes eram de Minas Gerais e estavam no local há três meses. Um deles exercia a função de olheiro, por ser o mais velho. Ele declarou que havia crianças com seis anos de idade que acompanhavam os pais no trabalho. Segundo a conselheira tutelar, os dois adolescentes vindos de Minas Gerais dormiam num quarto muito sujo, onde havia ratos e baratas.
O empregador cobrava R$ 40,00 por semana dos dois para fornecer alimentação. Na última semana, porém, eles se alimentaram com a comida doada pelos outros trabalhadores. “Eles estavam passando fome e frio”, conta a conselheira. O pagamento era por produção: R$ 2,00 a saca colhida.
Os adolescentes foram encaminhados para o Conselho Tutelar e receberam só parte do valor devido. “Um gerente da fazenda veio até aqui para fazer os pagamentos. Mas só pagou um pouco. Um dos adolescentes deveria receber R$ 800,00, mas só recebeu R$ 200,00″, detalha a conselheira tutelar. A Assistência Social de Cabreúva (SP) pagou a passagem de volta dos dois adolescentes de Minas.
Segundo a denúncia, as outras crianças e adolescentes moravam no município de Engenheiro Coelho (SP) e eram transportadas diariamente por cerca de 200 km em ônibus precário.
A Procuradoria Regional do Trabalho da 15º Região também está em contato com membros dos órgãos que estiveram no local da infração e deve entrar com uma representação contra o empregador.
sábado, 18 de julho de 2009
Guerra da Bósnia
Em 11 de julho se completou 15 anos do massacre de Srebrenica, ocorrido durante a Guerra da Bósnia (1992-1995), onde mais de oito mil civis foram mortos. Uma guerra que marcou profundamente o nosso cotidiano nos anos 90 graças a mídia que acompanhou quase que diariamente este conflito.
O engraçado desta guerra era a mesma mídia tentando insistir que os bósnios eram muçulmanos ao estilo árabe. Só esqueceram-se de dizer que o islã balcânico é um islã laico e ocidental, sem xador ou barbas, e não havia nada de fundamentalismo. Era uma luta de um povo pela liberdade de viverem.
Lembro-me das cenas que passavam na televisão. A cidade de Sarajevo sitiada pelas milícias sérvias de Radovan Karadzic. Os snipers atirando em crianças e velhos bósnios. Os morteiros explodindo nas filas de pão e nas feiras. E as tropas da ONU assistindo aquilo tudo sem fazer nada. Pena as pessoas hoje já terem esquecido.
Nestes dias resolvi rever a minha coleção de vídeos sobre a Bósnia. O primeiro filme foi “Savior – A última guerra”, estrelado por Denis Quaid. Conta a história de um militar americano que perde a família num atentado terrorista na França. Com sede de vingança ele entra numa mesquita e mata várias pessoas. Por causa disso ele e seu amigo se alistam na Legião Estrangeira e anos depois ingressam as forças sérvias na Bósnia. Lá ele aprende que mesmo na loucura da guerra, há a esperança da sensatez.
O outro filme que tenho e revi foi “Bem vindo a Sarajevo”, com Woody Harrelson. Um excelente filme com imagens reais dos conflitos na capital bósnia. Mostra a ação de correspondentes de guerra cobrindo a guerra, mostrando os perigos e a vida existentes entre os tiros e explosões. Agracia muito a heróica resistência dos bósnios frente ao massacre sérvio.
O terceiro é o filme “Um Tiro no Coração”, que conta a história real de dois amigos, um sérvio e um bósnio muçulmano, atiradores olímpicos, que acabam em lados opostos na guerra. O legal desta película foi mostrar o cotidiano dos moradores de Sarajevo que,para sobreviverem, tiveram que pegar em armas para enfrentar o inimigo.
O quarto é o mais famoso: “Terra de Ninguém”. Ganhador do Oscar de melhor filme estrangeiro em 2002, foi o primeiro trabalho famoso que retrata a guerra feito por um diretor bósnio, neste caso o conceituadíssimo Danis Tanovic. Conta a história de um bósnio e um sérvio presos numa trincheira na chamada terra de ninguém. Neste caso o diretor não toma posição entre as duas partes no confronto, mas faz uma denúncia séria da cegueira que o Ocidente e a ONU tinha sobre o conflito.
Para terminar restou no meu arquivo o documentário “Bósnia” de autoria desconhecida. Feito por equipe de cinema da França, mostra as histórias, contos, acontecimentos, jogo de políticas e a heróica resistência bósnia perante os sérvios. O legal deste documentário é que metade dele foi feito durante a guerra e a outra seis meses após o fim dos combates. Realidade pura.
“... toque uma canção, meu irmão. Me leve de volta para casa. Me devolva Sarajevo... Toque ‘Minha Linda Bósnia’ onde meu amor permanece para sempre...”
(canção bósnia)
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Vídeo da Semana
Mas esse vídeo está sem som. O pessoal do youtube o retirou pois achou que eu estava inflingindo os direitos autorais dela. Bobos não. Então confiram outro video da época que corria de kart:
Vitória para os funcionários
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O Senado aprovou, nesta quarta-feira (15), o Projeto de Lei (PLS 507/2003) que reconhece os funcionários de escolas como profissionais da educação, mediante habilitação específica.
Após anos de luta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, essa conquista representa um “grito de independência” para a classe, como afirmou o coordenador nacional do Departamento de Funcionários de Escola (DEFE) da CNTE, João Alexandrino de Oliveira. “É um orgulho muito grande. Há 15 anos que estamos buscando por este reconhecimento. Agora, também somos, de direito, trabalhadores da educação”, comemora.
O PLS é de autoria da senadora Fátima Cleide (PT – RO), ex-dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondonia (Sintero) e da CNTE. A proposta altera um dos artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (n°9.394/96), discriminando as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação.
Para o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, o Projeto faz justiça aos trabalhadores que sempre contribuíram com a melhoria do ensino, mas não eram reconhecidos por esse papel. “Isso tem que ser colocado em prática. Além disso, esperamos, definitivamente, acabar com as intenções existentes de terceirizar o serviço dos funcionários de escola. Este é um setor fundamental para a melhoria da educação”, diz.
O secretário adjunto de políticas sindicais da CNTE, José Carlos Prado, afirma que este é um momento histórico, mas ainda existem outros desafios. Ele lembra que muitos estados ainda não oferecem o Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação (Profuncionário). “Sem essa capacitação, os trabalhadores não se profissionalizam. Este é o próximo desafio a ser vencido”, pontua.
Sobre o curso
O Profuncionário é um curso de educação a distância ou presencial, em nível médio, voltado para os trabalhadores que exercem funções administrativa nas escolas das redes públicas estaduais e municipais de educação básica. Ele forma os profissionais nas seguintes habilitações: gestão escolar, alimentação escolar, multimeios didáticos e meio ambiente e manutenção da infraestrutura.
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CNTE, 15/7/2009
Lei do Piso: tem que valer!
A festa de comemoração de um ano da Lei do Piso terá que ser adiada. De 16 de julho de 2008 até agora as reclamações dos sindicatos e dos professores que não recebem o piso de acordo com a Lei nº 11.738/08 são maiores do que o total de estados e municípios que pagam o piso integralmente. Este desrespeito tem provocado uma série de paralisações de educadores que lutam por seus direitos.
Queremos enfatizar que mesmo com o veto provisório de dois artigos da lei pelo Supremo Tribunal Federal (STF), os demais pontos são constitucionais e estão valendo desde o dia 1º de janeiro deste ano.
Quanto aos impactos do piso nos planos de carreira do magistério, observamos que o PSPN serve de referência para os vencimentos iniciais de carreira que podem ser pagos como remuneração até o julgamento do mérito da ADI 4167 movida pelos governadores inimigos da educação. Já a incorporação de vantagens pessoais deve ser compatível com o tempo de serviço e promoções por mérito. É ilegal a sua vinculação à composição do piso.
Outro ponto é que o piso está vinculado aos profissionais que cursaram o Normal. Quem tem nível superior deve receber com base nos atuais planos de carreira. Muitos gestores usam o valor de referência do piso nacional como teto salarial tanto para educadores de nível médio como para os de formação superior, o que é incorreto.
Apesar de o percentual de um terço para a hora-atividade estar suspenso pelo Supremo, lembramos que esse requisito pode ser contemplado nos planos de carreira como forma de contribuir para o bom desempenho do educador.
A Lei do Piso completa um ano. Infelizmente, percebemos que falta vontade política para fazer valer a Lei. Enquanto isso não acontece, vamos continuar lutando porque a nossa mobilização é permanente.
Texto famoso, hein!?!
Novas fotos da conferência de educação!
terça-feira, 14 de julho de 2009
Novidade na blogosfera
Piquinho, seja bem vindo!!
http://blogdopiquinho.blogspot.com
domingo, 12 de julho de 2009
Fórmula 1: Domingo de esperança ou decepção?
E a Fórmula 1? Lanço essa questão para vocês. Para mim foi as duas coisas.
sábado, 11 de julho de 2009
Foto(s) do dia
Foto(s) do dia
Uma grande família
O Estado não é a continuação da Família, afirma peremptório Sérgio Buarque de Holanda na primeira linha do capítulo sobre o homem cordial do seu clássico “Raízes do Brasil”.
Há 73 anos, em Outubro de 1936, o “pai do Chico” (como modestamente se apresentava nos últimos anos), identificou a marca diferenciadora da sociedade brasileira. A transferência dos valores e procedimentos da vida privada, doméstica, para a esfera pública foi, segundo ele, a responsável pelas distorções e disfunções que impedem o desenvolvimento de um Estado moderno, anti-familiar, impessoal, isonômico, democrático. E republicano.
A cordialidade que Buarque de Holanda diagnosticou não se situa no âmbito afetivo, sentimental. Não equivale à bonomia e ao bom-mocismo, ao contrário, é tenaz e autoritária, clara transgressão às normas que devem imperar numa organização social sem privilégios. A falaciosa cordialidade contida no postulado “aos amigos, tudo” é elitista, opressora, preconceituosa, além de nepotista, patrimonialista e, basicamente, corrupta.
Informalidade não é prova de avanço ou modernidade, é atraso. Preceitos, regras e leis são formalidades adotadas de comum acordo pela maioria dos cidadãos para garantir o seu bem-estar.
O que nos leva à constatação de que nos últimos dias essa incontrolável vocação para a informalidade e para o desapego aos ritos nos levou a uma irregularidade institucional: José Alencar, o presidente em exercício esteve durante muitas horas incapacitado para exercer a sua função.
O país ficou sem presidente da República essa é a verdade. A ninguém ocorreu a idéia de transferir o poder para o presidente da Câmara Federal, Michel Temer (como o previsto no artigo 80 da Cara Magna) embora a opção pela nova cirurgia já estivesse cogitada desde o momento em que José Alencar deixou Brasília para internar-se no Hospital Sírio-Libanês, em S. Paulo.
A solidariedade e a simpatia pelo estado de saúde do vice-presidente, somadas talvez a algumas pitadas de superstição, impediram que se cumprisse uma formalidade comezinha, porém indispensável diante do imponderável e das exigências de um Estado organizado.
A cirurgia levou quase seis horas, depois da anestesia o paciente foi conduzido à sala de reanimação e em seguida à UTI onde deve ficar dois dias. Embora o primeiro boletim médico emitido nesta sexta-feira tenha garantido que o presidente em exercício estivesse “bem disposto e acordado”, é certo que esteve inconsciente e/ou incapacitado para tomar decisões durante um dia.
O regresso do presidente Lula ao território nacional restabelece a normalidade, mas não invalida as preocupações pelo descuido. Sobretudo porque o seu substituto deverá ficar internado dez dias e, além disso, poderá necessitar de novas intervenções já que nem todos os tumores foram retirados.
Não cabe à junta médica que assiste a José Alencar determinar se o seu paciente estava capacitado ou não para exercer a presidência da República. Muito menos ao gabinete do presidente Lula. A Constituição prevê a sucessão do primeiro mandatário, mas não estabelece critérios para avaliar as condições físicas ou mentais do Chefe da Nação em exercício.
Num Estado não-familiar, efetivamente funcional e institucionalizado, caberia aos chefes do Legislativo e do Judiciário antecipar-se a uma eventual fissura legal, sobretudo porque o presidente em exercício já estivera internado dias antes no mesmo hospital. Mas o chefe do Legislativo, José Sarney, é um morto-vivo e o sucessor de Alencar finge-se de morto para não ser envolvido na onda de escândalos.
Neste abençoado pedaço do mundo prevalece a informalidade e a cordialidade. Todos são amigos, todos são compreensivos, tolerantes, adversários de ritos, protocolos e códigos. Esta é uma Grande Família comandada por dois bordões - “Deus nos livre!” e “Dá-se um jeito”.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
9 de julho - Revolução e Aniversário
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Honduras - Golpe de Gorilas
video do dia
domingo, 5 de julho de 2009
Última do domingo
Boa noite camaradas!!
Este vídeo foi feito por mim no último domingo (28/06). Estava aguardando o início das atividades no Arraiá da Educação, mais precisamente na barraca da roda, quando a minha colega, a professora Ana Célia, me chamou a atenção para uma cena inusitada. Logo ela nomeou o sujeito como "professor em fim de carreira". É o que acontece com um profissional da educação depois de 35 anos dando aula e recebendo um salário de miséria. Confira:
Golpe em Honduras - I. Alerta de domingo!!!!
Segue ele:
Um pouco de História - O que aconteceu há exatos 85 anos atrás.
Apesar de desbaratado o levante ele se tornou um referencial aos tenentistas e, no 5 de julho de 1924, foi a vez de militares da cidade de São Paulo se rebelarem. Os revoltosos, liderados por homens como Joaquim e Juarez Távora, Miguel Costa, Eduardo Campos e João Cabanas, tomaram postos fundamentais na cidade e exigiram a entrega do cargo de governador do estado por Carlos de Campos.
sábado, 4 de julho de 2009
Numa tarde de sábado - II
Dica de filme
Numa tarde de sábado
Foto da Semana
quinta-feira, 2 de julho de 2009
CONAE 2010.Etapa Varginha - II
Para aqueles interessados, colocarei aqui o texto final do eixo I debatido na Conferência Macro-Regional de Educação em Varginha (CONAE 2010). Lá vai:
Papel do Estado na Garantia do Direito à Educação de Qualidade: Organização e Regulação da Educação Nacional
14 Acrescentar ao final “desigualdade e exclusão social”.
15 Acrescentar ao final: “Mesmo aqueles que tiveram acesso à educação básica não reúnem as competências necessárias para a formação almejada, resultando num alto índice de analfabetos funcionais”.
22 – Acrescentar: “Regulamentação através de leis complementares ou proposição de normas programáticas, e/ou redefinição do regime de colaboração no estabelecimento de co-responsabilidades das três esferas: federal, estadual e municipal, com a participação democrática local, para garantir um patamar mínimo de financiamento para manutenção da educação de qualidade, ampliando a alíquota da União, de 18 para 25%.”
23 Acrescentar depois de Constituição Federal “(...) atualmente não respeitado, (...)”.
24 Acrescentar ao final: “garantindo sua unidade, e não sua uniformidade”.
25 Acrescentar “Além disso, acreditamos na necessidade de um regime de colaboração entre os diversos órgãos públicos, como a saúde, a educação e o assistência social de forma institucionalizada como política pública e recursos financeiros definidos, em prol da educação”.
26 Substituir “formar para o trabalho” por “formar para o pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho”.
27 “Na medida em que a Constituição e a LDB/1996 definem a abrangência e a responsabilidade de cada um dos sistemas de ensino (federal, estaduais, distrital e municipais) no sentido de autorizar, credenciar e supervisionar todas as instituições de ensino sob sua jurisdição, assim como (no caso das instituições públicas) organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, isso implica o envolvimento de todas as instituições públicas e privadas de ensino no interior da configuração do Sistema Nacional de Educação.”
29- Acrescentar: Respaldo legal ao servidor estadual, efetivo/efetivado de ficar em Adjunção à rede municipal, se assim for de sua vontade e da vontade do gestor municipal, com ônus para o Estado conservando seu vínculo com o Estado.
31- Acrescentar: Garantir a total articulação entre os entes federados e as instituições proponentes e regulamentadoras (CNE, MEC, CEEs, CMEs, etc.), das políticas educacionais já criadas, de modo a efetivar o cumprimento dos mecanismos já proclamados em lei (CF, LDB, PNE, Lei do Fundeb) a curto prazo.
34 (a) Modificar: “Ampliar e acompanhar o atendimento dos programas de renda mínima associados à educação, a fim de garantir o acesso, permanência e incentivo ao rendimento escolar a toda a população”.
34 (e) Acrescentar a palavra “definir” após a palavra “promover”.
47 Acrescentar: “Para isso, vemos a necessidade de políticas públicas que ofereçam uma formação continuada a todos os profissionais da educação, para que os mesmos estejam preparados para a inclusão e democratização da educação”.
54 a) A necessária ampliação da educação básica até o Ensino Médio obrigatória como direito do indivíduo, dever do Estado e co-responsabilidade da família.
54 b) A definição e o financiamento para garantir padrões mínimos de qualidade, incluindo a igualdade de condições para acesso e permanência na escola.
54 e) A existência e o financiamento de programas suplementares e de apoio pedagógico, de acordo com as especificidades de cada nível, etapa e modalidade de educação, com a devida regulamentação.
54 h) Equipamentos em quantidade suficiente, qualidade, diversidade e condições de uso adequadas às atividades educativas bem como sua manutenção constante.
54 i) Biblioteca com espaço físico adequado para leitura, consulta ao acervo, estudo individual e/ou em grupo, pesquisa online ; acervo com quantidade e qualidade para atender o trabalho pedagógico e o número de alunos existentes na escola, com profissionais qualificados e perfil adequado para o atendimento.
54 j) Laboratórios de ensino, informática, brinquedoteca , em condições adequadas de uso, com profissional qualificado e perfil adequado.
54 k) Serviços de apoio educacional de todas as etapas da educação básica.
54 (l) Acrescentar: “com atendimento especializado e formação para todos os profissionais envolvidos com a educação, provendo materiais específicos”.
54 m) Financiamentos de instrumentos e mecanismo que garantam um ambiente institucional dotado de condições de segurança para estudantes, professores, funcionários, pais e comunidade em geral, com um profissional responsável pela segurança em cada unidade escolar.
54) n) Acrescentar no início “Financiamentos de”
54) o)Definição e ampliação do volume dos recursos de financiamento da educação e CAQ (custo/aluno-qualidade) nas leis orçamentárias relativas ao plano plurianual e as diretrizes orçamentárias, atentando para as desigualdades regionais.
54 v) Jornada escolar ampliada, integrada e reestruturada, visando à garantia de espaços e tempos apropriados às atividades educativas.
54 x) Criar mecanismos de valoração, por parte dos usuários, dos serviços prestados pela instituição.
54) y) Acrescentar ao final: “Ampliação de recursos para projetos de pesquisa do ensino superior.”
54) I) Recursos do MEC a Municípios com real necessidade e não prioritariamente àqueles que apresentam baixo IDH e IDEB.
54) II) políticas de real valorização da carreira dos profissionais da educação (capacitação, formação inicial e continuada, salário, condições de trabalho), de modo a permitir que eles ingressem e nela permaneçam, tendo a perspectiva de dedicação exclusiva, para se tornarem educadores/pesquisadores.
54) III) Definir claramente as responsabilidades, conforme o LDB, ficando “somente” a carga do município a Educação Básica até 5º ano, e de responsabilidade do estado do 6º ano até o Ensino Médio.
54 IV) Acrescentar: “educação voltada para o estudo, prática e preservação do meio ambiente, garantindo como disciplina dentro da base nacional comum”.
54 V) Acrescentar: “ políticas públicas que garantam a participação efetiva da família e da comunidade dentro da escola”.
54 VI) Investimentos na melhoria da formação do profissional de educação e fiscalização das instituições formadoras.
54 VII) um veículo oficial para as escolas, pela entidade mantenedora.
54) VIII) Criação de equipe transdisciplinar de apoio às escolas relacionadas ao ensino/aprendizagem dos alunos (assistente social, psicólogo, psicopedagogo, fonoaudiólogo e outros), devendo o número de equipes ser proporcional ao número de alunos.
54) IX) Ampliação da oferta de cursos de educação profissional de nível técnico.
54) X) Responsabilização civil e penal dos gestores públicos da educação (federal, Estaduais e municipais) que descumpram o preceito constitucional do ingresso ao serviço público exclusivamente por meio de concurso público.
54 XI) Elaboração de instrumento informativo à alunos e profissionais da educação dos procedimentos legais cabíveis nos atos de indisciplina praticados no âmbito escolar.
54) XIII) A valorização dos profissionais do magistério com piso salarial (de acordo com a Lei) que contemple as reais necessidades desses profissionais, em regime de no máximo 24 horas semanais de trabalho.
54 XIV) Finalmente, uma educação empreendedora voltada para a formação do indivíduo para atuar de forma integral enquanto agentes transformadores de sua realidade social, seja através do mundo do trabalho, seja por ações sócio-políticas conscientes e participativas da sociedade civil”.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
CONAE - 2010. Etapa Varginha
Em breve farei um resumo tecnico do que foi discutido. Por enquanto veja algumas fotos que foram tiradas na conferência.