sexta-feira, 1 de maio de 2009

1º de Maio: Dia do Trabalhador

Hoje é feriado!! Mas não um feriado qualquer. Hoje comemoramos o dia do Trabalhador. Um dia de homenagens aos irmãos que tombaram na luta pela emancipação proletária. Também é um dia de protestos e lutas pelos direitos dos trabalhadores.

Infelizmente hoje em dia no Brasil perdeu-se muito do significado do 1º de maio do início, quando surgiu no final do século XIX para lembrar os operários mortos em uma grande manifestação em Chicago em 1886, exatamente num primeiro de maio. Este dia foi escolhido como o dia mundial de luta dos trabalhadores.

Mas desde o século XX muitos governos transformaram este dia num feriado nacional com o objetivo de fugir de seu significado. Até mesmo o nome oficial no calendário brasileiro mudou para Dia do Trabalho. Mas mesmo assim esse dia era lembrado com manifestações e protestos, principalmente no Brasil.

Era bonito de se ver no Brasil dos anos de 1980 as grandes manifestações em São Paulo, organizados pelos sindicatos combativos e pela CUT.

Hoje em dia isso se perdeu. Nos anos 90 a pelega Força Sindical trocou os protestos pela festa organizada no Campo de Bagathelle com shows e distribuição de prêmios, deixando de lado o real significado do dia.

Pior aconteceu depois. Posteriormente, como conseqüência de sua linha política adotada a partir dos anos 90, a CUT também trocou as manifestações para fazer seus mega-shows na Avenida Paulista, ao mesmo estilo da Força. Sinais do peleguismo!!

Felizmente existem aqueles que resistem. A Conlutas e os sindicatos combativos de SP organizam todo ano o Primeiro de Maio Classista, com uma manifestação que costuma iniciar ou terminar na Praça da Sé. Lembro-me bem destes lindos dias. Palavras de ordem, exigências de direitos, protestos, faixas entre outras coisas davam o tom de nossas marchas. Sempre terminávamos cantando, emocionados, o Hino da Internacional. Alguns até se emocionavam.

Bons tempos aqueles.

Eles continuam lá, protestando. Pena não poder estar neste dia com eles. Uma pena mesmo. O que importa é plantarmos as sementes onde estamos. Enquanto professores, temos o papel social e o dever de construirmos através da educação libertadora uma nova consciência classista, que irá libertar a nós e a nossas futuras gerações.

Bem unidos façamos, nesta luta final
Uma terra sem amos
A Internacional!!

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